Ézio Santos
PASSOS – Moradores apontam preocupação com o transporte dos resíduos coletados na varrição de rua em Passos. Segundo eles, a coleta é feita em um caminhão que não teria condições adequadas.
Apesar de constar no contrato entre a Alicerce Construções e a Prefeitura de Passos o uso do veículo, as condições de conservação da carroceria de madeira e a forma como os sacos de lixo são acomodados para o transporte tem despertado a atenção pelo risco de eventuais acidentes de trânsito.
O material coletado se resume em folhas de árvores, papéis e pequenos objetos deixados nas vias públicas pela população. Tudo é embalado pelos garis em recipientes plásticos de cor salmão claro e, no mesmo dia recolhido, é levado até o aterro controlado da prefeitura. A empresa não é responsável por transportar o lixo doméstico, nem a vegetação de capina.
O encarregado de campo da Alicerce, Henrique Silva, afirmou que a empresa está seguindo o que prevê o contrato, mas em razão do caminhão compactador estar quebrado, tiveram que alugar um com carroceria de madeira. “Em contato com meu gerente Robson Pereira Alves, em Passos, até o final desta semana o problema será resolvido com o retorno do veículo que está em fase final de reparo mecânico”.
Sobre a maneira de organizar a carga no caminhão, bem acima do limite pela altura da carroceria quebrada e amarrada com cordas, Henrique disse que os dois funcionários que percorrem os setores da cidade entre segunda-feira e sábado são orientados a tomar os devidos cuidados para não causarem transtornos e acidentes. “Temos cobrado do proprietário que não tome providências e lamento muito. Em breve isso vai acabar. O caminhão compactador é mais seguro, facilita o trabalho e consegue levar mais sacos”.
O serviço de coleta é diário no centro e regiões mais próximas. Também onde há muito movimento de veículos e circulação de pedestres, como por exemplo, imediações da Santa Casa, Avenida JK, próximo ao Cemitério Municipal, Rua Goiás e quarteirões laterais. Outros pontos mais movimentados nos bairros e periferia, a varrição de ruas varia entre um e três vezes por semana.