29 de abril de 2023
O transporte escolar percorre o trajeto todos os dias na ponte./ Foto: Divulgação.
Débora Meira
DELFINÓPOLIS – Pais de alunos que moram na zona rural de Delfinópolis reclamam de problemas na ponte do Barreiro. De acordo com a monitora de transporte escolar Andrea Messias dos Santos, a ponte é muito estreita e oferece riscos no tráfego de ônibus. A prefeitura do município informa que a ponte será reformada e a previsão é o que problema seja resolvido em 30 dias.
“Já faz três meses que as aulas voltaram e começamos a transportar os alunos que moram lá, meu marido é o motorista do ônibus, e a situação continua a mesma, nós conversamos com algumas pessoas mas não tivemos sucesso”, disse.
“A prefeitura foi no local e olhou a ponte por baixo, disseram que está boa e não tem perigo de cair, mas o problema é o ônibus tombar por ser estreito. As pessoas falam para a gente não passar por lá só que é o único caminho que liga a escola e a região, nós levamos 20 alunos, além de outros transportes que passam lá, como caminhão, carros e maquinários”, comenta.
Segundo a mãe de um dos alunos, que preferiu não se identificar, o transporte escolar pela ponte é arriscado. “A ponte do Barreiro não tem condições nenhuma de ficar trafegando, tem que tomar providências porque é muito perigoso passar lá com as crianças”, disse.
O pai de três alunos, que também preferiu não se identificar, afirma que já solicitou a realização de manutenção nas estrada e pontes da zona rural. “Fiz esse pedido para que melhorassem a ponte perto de onde morávamos, por estar muito estreita e pondo em risco a segurança, não apenas dos meus filhos, mas também do restante das crianças que usam o transporte coletivo. Nos dias chuvosos, essa ponte oferece risco de o veículo escorregar, por isso pedimos para aumentar a largura também”, afirma.
Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura de Delfinópolis, Matheus Salgado, existe um projeto para realizar melhorias na ponte. “Iremos reformar todo o tablado, as guias e reforçar os guarda-rodas laterais, minimizando assim os riscos. A reforma deve levar, aproximadamente, 30 dias”, disse.
“Para solucionar o problema foi necessário fazer nova licitação para aquisição de material, o que demora um certo tempo devido aos trâmites burocráticos. Somando a isto o período chuvoso, que atrapalha sobremaneira os trabalhos, mas já foram investidos, aproximadamente, R$ 10 mil entre material e mão de obra”, afirma.