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Moda alternativa

Croquis da moda de Rodrigo Tremembé./ Foto: Reprodução.

BLOCO DE MODA – Wagner Penna

Um dos grandes avanços da moda atual é sua abertura para a diversidade de estilos. As ‘tendências sazonais’ acabaram e a criatividade é a prioridade.

Nesse aspecto, os grupos étnicos passaram a mostrar seu lado fashion, uma forma também de evitar a apropriação indevida de suas tradições. O assunto foi, inclusive, abordado recentemente no site Colabora, com observações importantes sobre a matéria.

Entre outras coisas, lembrou que “uma nova geração de estilistas indígenas tem ocupado a indústria da moda, com um modo de produzir que respeita o ritmo da natureza. Esses jovens talentos: Day Molina, Sioduhi, Rodrigo Tremembé, We’e’ena Tikuna e Maurício Duarte vêm desenvolvendo coleções que têm como proposta o ritmo de slow fashion, no qual não há intenções de seguir o calendário acelerado das tendências desse mercado. Essa orientação resulta na escolha de matérias-primas naturais e de origem certificada, bem como no cuidado com as diversas etapas que envolvem o processo de produção de uma roupa, principalmente, no tingimento das peças”.

E conclui, lembrando que “esses estilistas apresentam uma diversidade do que significa criar moda indígena no Brasil, dialogando com as suas próprias culturas e refletindo também sobre o que a colonização provocou nos seus modos de pensar o vestir”.

VAIVÉM

Cerca de 100 expositores da indústria do vestuário e têxtil estarão reunidos na edição Fevest Conceito 2023 – Feira de Moda Íntima, Praia, Fitness e Matéria-prima, de 9 a 11 de agosto (quarta-feira a sexta). O evento será realizado no Nova Friburgo Country Clube, em Nova Friburgo, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. A feira, realizada há mais de 30 anos, é voltada para empresários, compradores, fornecedores e entidades ligadas à cadeia têxtil de todo Brasil. Além disso, apresenta novidades do mercado, sendo a interface de geração de grandes negócios entre empresários do setor.

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Considerada o principal showroom do ramo, a Fevest tem o importante papel de fomentar a economia de pequenos e micronegócios que hoje correspondem a 95% do setor. A feira é também uma oportunidade para que novos empreendedores conheçam o estado do Rio de Janeiro, vindo a Nova Friburgo, região já consolidada como a “Capital Nacional da Lingerie”, para ver de perto a arte da produção não só da lingerie, como moda praia, fitness entre outros produtos têxteis.

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Inspirada na cor magenta da cartela Pantone deste ano, a feira ocupará uma área total de 12 mil m², apresentando novidades das indústrias de confecção, matéria-prima, serviço e tecnologia. Dentre os destaques desta edição, está a apresentação de uma feira virtual que ficará aberta aos compradores durante um ano para alavancar novas oportunidades de negócios, não só no Brasil, como no exterior.

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