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Miragem fashion

Desfile da PatBo em Nova York./ Foto: Reprodução.

BLOCO DE MODA – Wagner Penna

Nos últimos dias as mídias sociais têm comentado sobre o sucesso de algumas marcas brasileiras no mercado internacional. No plano regional, o zumzumzum informa que alguns espaços serão abertos em Nova York, para mostrar e vender a nossa moda.

Embora isso seja algo para aumentar as esperanças na internacionalização do mercado para a moda brasileira, os registros no assunto não autorizam qualquer otimismo. As tentativas de estilistas e grifes de peso daqui para sair pelo mundo, nunca deram muito certo. Nem quando tínhamos a maior vitrine para o assunto, que era a brasileira Giselle Bundchen, desde o ano 2000 considerada a modelo de moda mais famosa do mundo.

A culpa dessa atrofia não é das marcas ou resultado de má gestão das empresas. O fato é que sem uma política de Estado para incentivar as exportações, a diminuição do custo Brasil (leia-se impostos exagerados) e a paridade de taxas nas importações têxteis a coisa não acontece.

Essas dificuldades valorizam quem consegue colocar algumas peças em lojas americanas ou europeias ou abrir espaços próprios por lá, mas impedem que seu trabalho se amplie e alcance o lugar que merecemos na cena fashion mundial.

VAIVÉM

Os países da África que recebem montanhas de roupas descartadas nos Estados Unidos e Europa, começam a se rebelar contra a medida. O fato é que a maioria das peças doadas não é reusada e acaba jogada fora e poluindo o ambiente. Muitos governos africanos já proibiram a entrada desses descartes.

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Um relatório feito por agências de pesquisas respeitadas, indicam que o ano de 2024, no plano internacional, não será muito bom para a moda. Dizem que as guerras da Ucrânia e em Israel, as batalhas pelo meio ambiente e mudanças climáticas influenciarão no assunto. Estimam crescimento de apenas 2%, quando o turismo (por exemplo) pode alcançar até 10%. Sem comentários.

PONTO FINAL

As pesquisas sobre as vendas na última Black Friday mostraram que foram 15% menor do que o ano passado. Em compensação, quem promoveu sua Black Freeday superou as expectativas nas vendas. Esse trocadilho inteligente foi para diferenciar quem vendeu apenas roupas para reuso ou proveniente da economia circular. O movimento ocorreu em todo o mundo.

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