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Maioria das cidades da Região tem índice satisfatório no LiraA

20 de julho de 2023

Foto: Reprodução.

PASSOS – A maioria dos municípios da região apresenta resultados satisfatórios no segundo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LiraA) realizado neste ano.

A pesquisa, divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) nesta quinta-feira, aponta que 18 das 27 cidades que integram a Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS-Passos) estão com Índice de Infestação Predial (IIP) abaixo de 1, o que é considerado satisfatório. Os outros nove apresentam números entre 1 e 3,9, faixa considerada de alerta, e nenhum apresenta número acima de 4, quando há risco de surto de doenças como a dengue, transmitida pelo Aedes.

O IIP indica o percentual de imóveis que apresentaram recipientes infestados por larvas de Aedes, em relação ao total de imóveis que foram vistoriados pelos agentes de combate a endemias (ACE).

No primeiro levantamento, realizado em janeiro, 19 cidades apresentavam números superiores a 4, com três municípios acima de 10.

Segundo os dados da SES, Cássia, com IIP de 3,6, é o município com maior número no segundo LiraA deste ano na região, seguido por Monte Santo de Minas (2,5), Pimenta (2,2), Capitólio e São Sebastião do Paraíso (ambos com 1,9), Piumhi (1,7) e Claraval (1,5).

De acordo com o último boletim epidemiológico de arboviroses, divulgado pela SES na segunda-feira, 17, a regional de Saúde de Passos é a que tem o maior número de óbitos por dengue em 2023. Desde o início do ano, são 33 mortes confirmadas. A regional de Uberaba, com 21 óbitos, aparece em segundo lugar, seguida pela de Uberlândia (22), Patos de Minas (21) e Belo Horizonte (13).

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De acordo com os dados enviados à SES por 817 municípios, 380 (46,5%) deles apresentaram o IIP igual ou menor que 0,9 e, por isso, receberam a classificação satisfatória, indicando que eles estão em situação de baixo risco de transmissão de arboviroses.

Contudo, ainda havia 373 (45,7%) municípios em situação de alerta e 64 (7,8%) permaneciam em situação de maior risco (IIP maior que 4,0) para a transmissão das doenças no período investigado.

No primeiro LirAa de 2023, realizado no mês de janeiro, dos 828 municípios que realizaram o levantamento, 319 deles (38,6%) estavam em situação de risco para a transmissão da dengue, chikungunya e zika, com IIP igual ou maior que 4. Outros 339 (41%) estavam em alerta e, em apenas 169 (20,4%), o indicador foi classificado como satisfatório, com IIP igual ou menor que 0,9.