20 de julho de 2024
A SEDE DA MAÇONARIA DEUS, UNIVERSO E VIRTUDE FICA NA RUA 7 DE SETEMBRO, ESQUINA COM A RUA DR. MANOEL PATTI, CENTRO DE PASSOS / Foto: Reprodução
ÉZIO SANTOS
PASSOS – A Loja Maçônica Deus, Universo e Virtude, a primeira instituída em Passos, comemora neste sábado, 20, no salão nobre do Clube Passense de Natação (CPN), o aniversário de 85 anos.
Para lembrar a data, a diretoria preparou uma cerimônia especial com homenagens, oficialização dos bens imóveis da recém extinta Fundação Beneficente São João da Escócia doados à Santa Casa, e finalizando com o baile de gala animado pela Banda Swing Mineiro.
De acordo com o Venerável Mestre, Rogério Alves Machado, de 52 anos, a sessão solene terá uma série de considerações, a começar pela irmandade com mais tempo dedicada à maçonaria fundada em 20 de julho de 1939. Também as cinco lojas co-irmãs de Passos, mais a de São Sebastião do Paraíso, considerada a madrinha da Deus, Universo e Virtude, e lojas de Cássia, Itaú de Minas, Bom Jesus da Penha e São João Batista do Glória.
Como convidados de honra, confirmaram presenças o maçom e Sapientíssimo Irmão, Adalberto Aluizio Eyng, Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil (GOB), do Distrito Federal, e Eminente Irmão, Jorge Luiz de Paula Ribeiro, Grão-Mestre do GOBMinas, em Belo Horizonte. A Loja Maçônica Fraternidade Universal de Paraíso, através de um de seus representantes, também será homenageada, porque foi o venerável mestre em 1939 que amadrinhou a Deus, Universo de Virtude.
Aproveitando o evento solene, de forma simbólica, Rogério Alves fará a entrega da escritura de 37 mil m² de área da extinta Fundação São João da Escócia, fundada em 1972 pela maçonaria aniversariante de hoje, à Santa Casa de Passos. Os terrenos são as antigas dependências do Hospital Psiquiátrico Otto Krakauer, no Bairro da Penha, e do Recanto Geriátrico, na margem da MG-050, sentido Itaú de Minas.
Breve História
O primeiro venerável da maçonaria passense foi Zulman Orlando Roquete, porém, a reunião de fundação ocorreu na casa de Fernando de Souza, na Praça Santa Rita, hoje o quarteirão inicial da Avenida Otto Krakauer. A pedido do anfitrião, todos os participantes daquele encontro doaram uma certa quantia em dinheiro em prol da Santa Casa, e foram arrecadados 50 mil réis, moeda corrente no Brasil naquela época. “Sábado a situação se repete em 1939, só que agora a doação ao hospital não é em dinheiro”, lembrou Rogério.