6 de julho de 2023
Taxa de juros é como a febre!
Sirvo-me deste espaço aqui para tentar traduzir para o leitor comum, aquele que não tem tempo e nem condições de buscar outros meios de informação para melhor se aproximar da nossa realidade econômica, política e social que lhes dê serenidade para continuar a sua vida de forma mais confiante, enérgica de tal sorte a não ter medo do amanhã!
A verdade é que vivemos momentos confusos e que nos geram inseguranças em muitas circunstâncias da vida. Por exemplo, o nosso sistema judiciário, muito importante para manter as regras de convívio social em harmonia, parece que perdeu os referenciais básicos estipulados na Carta Magna Nacional que é a Constituição Federal de 1988. A Constituição nos diz que os valores de postura e comportamento social são os mesmos para toda a população nacional, portanto as cobranças devem ser as mesmas para todos os nacionais e não é isso que estamos a assistir, como é do conhecimento de todos.
No plano econômico, temos assistido a discussão feita por autoridades gestoras do país que não cabem mais a elas pelo fato de já deverem ter maturidade governamental suficiente para entender que determinadas circunstâncias não podem ser tratadas de forma simplória. Vejamos o exemplo da Taxa de juros, praticadas pelo Banco Central do Brasil. Já é hora de alguns executivos governamentais entenderem que o índice de Taxa de juros é como a febre no estado de saúde de uma pessoa. O indicativo de que uma pessoa apresenta valores acima ou abaixo do valor básico de referência, como 37 graus, significa que o portador dessa temperatura precisa tomar atitudes para que esse valor volte ao seu estado de referência, como por exemplo ingerir uma Dipirona, ou tomar atitudes que lhe restabeleça o estado de temperatura normal. A elevação da temperatura pode significar que outras atividades do organismo estão em desacordo com o que está indicado.
Voltando a olhar para a Economia, tivemos a desnecessária compra de um superluxuoso avião para transporte de Sua Excelência o Presidente da República! Se essa compra fosse um investimento poderíamos entender como sendo algo que merecesse apreciação, pois traria retorno para o país! O gasto com essa compra vai bater direto na taxa de juros uma vez que o dinheiro desse pagamento precisa voltar para a sua origem.
E se não tem como voltar e precisa voltar ele precisa pagar para voltar e isso afeta a tão reclamada taxa de juros.
Professor Cícero Maia – Brasília/DF E-mail: artigosbsb@gmail.com
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