26 de junho de 2023
Assim como ocorreu com a cassação a jato, inexplicável e injusta de 340 milhões de votos dos eleitores de Dallagnol, a inelegibilidade de Bolsonaro, que recebeu mais de 58 milhões de votos, será apenas uma formalidade para comunicar, em pouquíssimo tempo, o que está decidido faz tempo. O direito de escolha dos eleitores não é respeitado. Como sempre, se não há motivo, eles inventam contra aqueles que são considerados inimigos do consórcio formado pelo Antônio Conselheiro de Garanhuns e demais poderes. O relator é o Benedito, amigo do peito do ex-presidiário, que lhe deu tapinhas amorosas nas largas bochechas e que as recebeu com um largo sorriso.
O TSE, como todos sabem, é uma excrescência que existe no Brasil e em outros poucos países. Está abrigado numa sede suntuosa, gasta a rodo nosso pobre dinheirinho dos impostos que, conforme proposta orçamentária para 2022, foi de 10,2 bilhões de reais, sem falarmos nos TREs espalhados pelo país.
Para que gastar com saúde, educação e segurança se é preciso assegurar altos salários e mordomias aos privilegiados funcionários lotados ali?
Como dizia o personagem Justo Veríssimo, magistralmente interpretado por Chico Anísio, eles querem que os pobres se explodam; e a classe média também, acrescento.
Kleber Pereira Gonçalves – Belo Horizonte/MG
Como se viu, a aguardada e badalada “encenação” da sabatina que acabou por aprovar pela larga margem de votos de 58 contra 18 o advogado pessoal do presidente Lula, Cristiano Zanin, como novo supremo ministro do STF, fez parte de um teatro ensaiado “para inglês ver”, em que os senadores, com perguntas protocolares e enfadonhas, fingiram questionar o questionável saber jurídico do candidato, enquanto este, um advogado sem mestrado nem doutorado, fingia responder.
Vida que segue neste macunaímico país surrealista de ponta cabeça, onde, no final do filme de bang-bang caboclo, o xerife vira bandido e o bandido vira mocinho e presidente.
J. S. Decol – São Paulo/SP
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