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Leitor

Ato diabólico

Me causou revolta ao saber que uma Onça-Parda, animal indefeso diante do ser humano, foi morta recentemente na zona rural de Passos (MG), por alguém que preparou uma armadilha certeira. É um caso gravíssimo que as autoridades competentes têm de ir à caça desta pessoa ou bando, que tirou a vida do felino em extinção na fauna brasileira. Isso é crime previsto em lei, e o matador tem de pagar pelo que cometeu para servir de exemplo para outros que já fizeram o mesmo ou ainda que praticar o mesmo delito.

O que me deixou indignado é que os animais agem contra sua caça para sobreviver, mas se não for acuado, principalmente pelo ser humano, ao ser visto, foge por medo. Então para que fim uma pessoa vai matar uma Onça-Parda? Tirar o couro? Está passando fome? É hobby? É machão? Ora, deixe a bicharada sossegada no seu habitat, como alguém gosta de viver.

Nenhum animal, por mais feroz que seja, só pode ser abatido no último minuto que vier a faltar para atacar aquele que não pertence ao mundo animal. Do contrário, é um sanguinário de péssima índole, criminoso, monstro e amigo do demônio, porque não tem Deus como seu principal guia.

Ézio Santos – Passos/MG

Rita Lee

Uma pena perdermos nossa Ritinha, como a chamava Ronnie Von. Lembro-me do primeiro LP que comprei, chamado Fruto Proibido, com a excelente banda Tutti Frutti. Um senhor álbum, assim como vários outros. Participou da Tropicália, cantou em festivais, fundou um dos mais criativos e geniais grupos de rock brasileiro, que foi o Mutantes. Enfim, transitou em várias áreas, tinha um humor refinado e era extremamente irreverente. Rita Lee Jones, nossa ovelha negra, descanse em paz!

Renato Amaral Camargo – São Paulo/SP

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