3 de maio de 2023
Culpa transferida
Velha fábula mostra como o raciocínio equivocado pode inverter a imputação de culpa. Um burro, na carroça, revela resignação ao ver um insano aumento da carga do veículo; sempre se acresce mais um peso. O animal chegou ao limite do suportável; não obstante, o dono insistiu em colocar um último objeto.
Era um ornamento de pena. O burro soçobrou. Reclamou o dono: “como sucumbiu o animal a apenas uma leve pena?” . A culpa foi da pena. Este é o raciocínio da oposição que quer inculpar o governo, porque não se inteirou do movimento golpista de 8 de janeiro, quando havia uma semana da posse do novo presidente.
Raul Moreira Pinto – Passos/MG
O Brasil voltou, pior
Conforme escreveu Roberto Livianu, “exercer a democracia pressupõe senso republicano, humildade, e respeito do dinheiro publico sem deslumbramento “. O deslumbramento começou com a compra de cargos para evitar a CPMI, a viagem à China com uma comitiva que custou muito caro para um país onde 33 milhões de pessoas passam fome. Não satisfeito assistimos à gastança da primeira dama na compra de moveis e outras quinquilharias. Tudo bem se fosse com o dinheiro dela. Mas achar que o Brasil voltou mostrando ao mundo, que o pobre está incluído no governo petista é mera ilusão.
Basta ver como vive o chefe e seu entorno. Gastam à vontade e não enxergam a pobreza nessa hora. Lula, infelizmente nesses 4 meses de um terceiro mandato, continua olhando no retrovisor. Comporta-se como militante e não como presidente que foi eleito para governar para todos. Um relatório de mais de 180 países disse que somos uma democracia falha, correndo risco de se transformar em uma autocracia, uma forma de governo autoritária. Nesse caso, o Brasil voltou para piorar.
Izabel Avallone – São Paulo/SP
Salário mínimo
Com os R$ 18,00 de aumento no salário mínimo, finalmente o brasileiro vai poder comprar quase 200 gramas de picanha por mês. Viva o populismo!
Luiz Frid – São Paulo/SP
Cartas para esta coluna, de no máximo 30 linhas, para Rua 2 de Novembro, 206. E-mail: leitor@folhadamanha.com.br. WhatsApp (35) 9 9191 0425