Dengue Oliveira
Passos MG tem 11.421 lotes vagos. Destes 393 são áreas da prefeitura sendo 252 do município, 55 institucionais e 86 vagos.
Logo, se a PMP não cuida nem das suas coisas, das nossas coisas, o povo não pode ser considerado culpado pela dengue com mais de 11.000 lotes vagos na cidade e quase 400 áreas da PMP sem vistoria. Com leis que favorecem grandes proprietários de lotes de engorda e excesso de casas largadas.
Sabemos que as áreas da PMP estão também largadas porque não aconteceu nem o trabalho básico de vistoria e nem de estímulo à prevenção, básico também.
Apesar da verba de comunicação ter sido aumentada em cerca de 500% não houve uma só campanha. Não houve gestão e nem comunicação social, o princípio da publicidade, e nem fiscalização, princípio da vereança.
Lembrando que nessa gestão do atual prefeito e atual Câmara, que deveriam ordenar nosso presente antes de nos lançar num crescimento sem controle, e na Dengue, foi feito junto do legislativo um realinhamento da revisão do plano diretor, e havia observações importantes do estudo embasador da João Pinheiro – contratados na gestão anterior e a serem consideradas – que pelo jeito não foram.
A Revisitada ao plano diretor, que ampliou a área urbana da cidade, e retomou com força total a implantação de muitos loteamentos (significa mais lotes vagos) foi feita sem revisitar a legislação que todos concordam estar ultrapassada e que protege os de sempre, e prejudica a imensa maioria da população.
Ou seja, foi feita de forma que pode ser considerada até irresponsável, já que está ampliando a cidade com as leis que nos trouxeram problemas, que foram adequadas apenas para expandir mais.
A tendência óbvia é gerar muito mais problemas. A questão é grave e urgente e a sociedade precisa intervir até porque dengue tem todo ano e problema já tem demais.
Ricardo Piantino – Passos/MG
Saneamento básico
O discurso revestido de preocupação com os pobres mais uma vez é desmascarado diante da priorização dos interesses corporativos e ideológicos. A falta de saneamento básico a 35 milhões de brasileiros é vergonhosa e desumana.
Rita de Cássia Guglielmi Rua – São Paulo/SP
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