Leitor

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29 de abril de 2023

Dentro pra fora, fora pra dentro

Seja qual for, de que jeito acontecer, os títulos se misturam. E, tudo muda para poder continuar como está. É assim que funciona no cotidiano de quase tudo na nossa vida. Às vezes, dá certo, faz bem e achamos que descarregamos tudo dentro de nós, mas pode ser um desastre. Agora, de fora para dentro, é uma questão de aceitação, de um Sim ou de um Não. Alegre ou triste. Amigo ou Inimigo.

De Vida ou de Morte. É complexo, mas é assim que vivemos dia a dia: esvaziamos nossa cabeça e soltamos tudo para fora, ou guardamos tudo e nos atormentamos. Ser ou não ser, eis a questão! De resto, fico com a canção dos cantores e compositores brasileiros Lobão e Zeca Baleiro, (Uma delicada forma de calor): Eu me lembro de você ter falado alguma coisa sobre mim/ E logo hoje tudo isso vem à tona/ E me parece cair como uma luva/ Agora num dia em que eu choro/ Eu to chovendo mais do que lá fora/ Lá fora é só água caindo/ Enquanto aqui dentro cai a chuva/ Chovendo por “dentro” e impossível por “fora”.

Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com

Bajuladores

Já vi muita gente entrar pelo cano por ter cumprido ordens absurdas. Normalmente quem dá ordem deixa o subordinado sozinho na fogueira. As pessoas que se propõem cumprir ordens absurdas geralmente são bajuladoras dos seus chefes, ou melhor, são “puxa-sacos, fazem de tudo por eles.

O pior dos puxa-sacos é aquele que em sua casa não se preocupa com nada, mas na empresa ou no órgão em que trabalha, ele está sempre disposto a lutar para que os sonhos do chefe se realizem. É o famoso “deixa comigo”. Será que nesses últimos meses alguém entrou pelo cano por tentar realizar sonhos descabidos de chefes?

Tem bajulador que fica deprimido quando a corda arrebenta para o lado dele e o chefe não tá nem aí. Não queira agradar a quem quer que sejam cumpridas ordens absurdas. Cuidado para não se tornar réu.

Jeovah Ferreira – Taquari/DF

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