E agora, José? Ainda posso perguntar?

Há vários anos, uma pesquisa da FGV – Fundação Getúlio Vargas, indicava as Forças Armadas Brasileiras, Exército, Marinha e Aeronáitica, como as três instituições de maior credibilidade no Brasil. Elas ocupavam o primeiro lugar, com um alto índice.
Numa pesquisa mais recente feita pelo Instituto Ranking Brasil, entre os dias 01 e 04 de junho de 2021, a situação mudou. Vejamos:
01-Bombeiros/Samu lideram com 25,10%; 02- Igrejas/Pastores/Padres com 16,23%; 03-Forças Armadas com 15,70%; 04-Polícias Federal/Civil/Militar, com 13,63%; 05-Meios de Comunicação com 11,67%; 06-ONG’S/Associações/Sindicatos com 10,37% ; 07-Poder Judiciário com 8,30%; 08-Correios com 6,77%; 09-Empresas com 5,33%; 10-Poderes Executivo/Legislativo com 4,47%; 11-Outros com 7,07%; 12-B/N/I/Não Sabe/ Não Resp. com 12,30%. Na pesquisa da FGV que citei, de vários anos passados, os índices eram bem maiores. O índice de 25,10% está longe de 100%.
A pesquisa foi feita antes dos acontecimentos do final de 2022 e início de 2023. As Forças Armadas ainda seriam bem avaliadas?
Não se destrói a reputação de nenhuma instituição por conta de alguns membros dela! “Frutos” podres sempre existiram e existirão onde houver o ser humano, tanto no setor público ou privado.

Professor Luiz Guilherme Winther de Castro – Carmo do Rio Claro/MG E-mail: luizguilhermewintherdecastro@hotmail.com

Escolas sem celular

Tardiamente as escolas acordaram para perceber o quão nocivo é o celular em um ambiente onde a aprendizagem prevalece. Infelizmente muitos pais reforçam seu uso nas escolas, mesmo sabendo que os inventores desse milagroso aparelhinho proíbem que seus filhos fiquem conectados o tempo todo. Percebe-se que as crianças não brincam mais, não conversam, nem interagem entre si. Muitas vezes deixam de comer, imagine quando se trata de prestar atenção nas aulas, onde é necessário total envolvimento. Dia desses chamou minha atenção o comentário de um rapaz que disse que no episódio da falta de energia, todos ficaram sem energia e portanto, sem internet. Disse ele que formaram uma roda e conversaram tanto que nem viram o tempo passar. É disso que se trata, se o adulto acha falta de uma boa conversa, quanta falta faz para as criança, boas histórias e cantigas de roda.

Izabel Avallone – São Paulo/SP

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