Plano de Arborização Urbana – II
Se nosso prefeito, a cada postagem que fizesse nas redes sociais, plantasse pelo menos duas árvores, já pensaram quantas ruas já estariam floridas? Se cada pessoa que reclamasse do calor exorbitante, plantasse pelo menos uma árvore na porta de casa, o quanto Passos já estaria mais agradável?
Com a afinidade da Prefeitura com os gestores do SAAE, seria perfeitamente possível organizar ações de plantio e irrigação de mudas em Passos, com os veículos da própria autarquia. Porque não basta plantar, mas cuidar das jovens árvores para que possam crescer e vingar. Ninguém talvez se lembre… Alguns anos atrás, foram plantadas dezenas de mudas ao lado da quadra próxima ao Distrito I, sentido Passos-Glória. Alguém já teve a oportunidade de ver quantas mudas daquelas sobreviveram?
Pensar grande e “pra cima” não é pensar apenas na atração de grandes empresas, mesmo porque, essas mesmas empresas, quando são conscientes e têm políticas racionais e ecológicas, pensam na saúde e no bem-estar de seus colaboradores, na cidade em que eles viverão.
Passos não conta com um parque sequer. O Parque Emílio Piantino é ainda uma projeção e expectativa de parque. Não à toa, os passenses praticamente adotaram avenidas como espaços de lazer e para a prática de esportes (vide a Av. Profª Maria Valéria Borsari, a Av. Sabiá, a Av. Canadá, etc), justamente por não terem espaços constituídos para tal finalidade, de um parque de fato na cidade.
Quantas possibilidades existem: dos loteadores deveria ser exigido o plantio de árvores em todas os novos loteamentos, em todas as calçadas, canteiros e ruas. Mas não só isso. Com os loteadores, poderiam ser estabelecidos programas de cooperação ou via contrapartida que envolvessem ações de arborização na cidade ou para a estruturação de parques. Ademais, o Município conta com diversas áreas públicas aptas que poderiam ser estruturadas como parques. Passos, conhecida por suas escolas e faculdades, deveria estabelecer programas contínuos de arborização com seus alunos.
Mas não é isso que ainda vemos. O Plano de Arborização Urbana poderia ser o primeiro passo.
Bruna O. P. – Passos/MG
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