Anjos bons e anjos maus 2023
O crítico literário e escritor brasileiro Alceu de Amoroso Lima (O Tristão de Ataíde), gostava de outubro, mês dos anjos, e acreditava que os bons são necessários para combater os maus. Pelo que se vê “nas hostes” brasilianas de um bando de políticos, ‘é preciso combater o bom combate e preservar a fé. Mas é dezembro, mês do Natal, menos em Brasília, que não se dá conta disso. E para os outros brasileiros deste país, e de nossa Jacuí e região, “um clima de sonho se espalha no ar. Pessoas se olham com brilho no olhar. A gente já sente chegando o Natal. É tempo de amor, todo mundo é igual”, texto do compositor, cantor e instrumentista brasileiro Maurício Tapajós, apropriado para a época, e mesmo sendo arredio desde criança para estes tipos de festejos, não sei porque, aprendi ao longo do tempo, que conviver é preciso. Os anos, que são muitos, ensinam que da vida pouco se leva e a duração dela é mais para uns e menos para outros. De tudo, eu sou muito o menino de Jacuí, do tempo em que o Natal era simplesmente desconhecido para mim no social, e o Papai Noel chegava pela chaminé e deixava o presente no sapato, na janela. Não o escolhíamos, era surpresa. Acordávamos mais cedo para ver o que era. Mas de lá para cá, tudo mudou. As meninas e meninos de hoje, vão dar risadas desta história. Tanto lá como agora, o Natal é tempo de meditação e um chamado a mudanças se você deseja mudar, tudo isto significa muito na minha vida, “indo e vindo infinito, não adianta nem mentir”. Feliz Natal! Até 2024.
Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com
Impunidade
A escalada da violência nas grandes cidades assusta. É a qualquer hora do dia, em bandos e em qualquer lugar. Desestimula o cidadão a sair de casa. E o que fazem as autoridades de segurança pública? Efetivos policiais são insuficientes para o combate. Sem entrar no detalhe dos ridículos salários, quando o policial vê solto na rua um criminoso que ele prendeu há poucos dias, vai arriscar a vida por merreca? As grandes cidades já viraram terra sem lei. Onde vamos parar?
Panayotis Poulis – Rio de Janeiro/rj
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