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Leitor

Passos

Pessoas atentas ao cotidiano da cidade, não só ao Instagram do prefeito, percebem um município com diversas violências entre elas um número alto de arrombamentos e conflitos cotidianos entre cidadãos, decorrentes de especificidades de uma mancha urbana com nossas características e momento.
A demanda é grande para as polícias e muitas advindas de um crescimento que não privilegiou o urbanismo, a qualidade coletiva de vida, e dificulta a ação dos serviços públicos, inclusive de segurança pública – o que é mensurável.
Essa demanda indigesta gerou um estudo no final do mandato passado a indicação de uma guarda municipal – entre outras medidas, pra contribuir perante o quadro atual – contando decisivamente que o crescimento da cidade fosse ordenado e uma guarda implantada.
Como a prioridade é inversa a guarda nascerá numa complexidade interessante num ambiente que priorizou expandir onde era pra ordenar, arquitetar.
Provas que há uma incompreensão das questões urbanísticas com a qualidade de vida do cidadão são diversas, a área verde destruída do Cemei do Santa Luzia é uma, o que virou as margens do Bocaina que vai colocar gente dentro do frango praticamente, outra.
Como tudo isso não está sendo refletido, na medida que havia o reordenamento pra tratar e são expansões, surgirá uma guarda municipal que sustentará um tempo a ideia de segurança mas estamos em plena geração de mais violências, como descrito, com o modelo de gestão urbana da cidade e do comportamento coletivo dos habitantes – que não prioriza o meio ambiente e as relações coletivas – nosso transporte coletivo é ruim e a dengue na cidade falou por si. Apenas exemplos óbvios.
Pior, quando temos o entendimento da questão urbana com essa mentalidade entendemos e reduzimos meio ambiente à um lindo beija flor beijando água com açúcar numa flor falsa na janela do quarto perto do belo paisagismo do condomínio cheirando frango.

Ricardo Piantino – Passos/MG

Sindical

O ex-presidiário ‘descondenado’ foi novamente reeleito e em sua gestão está em vias de impor a obrigatoriedade da contribuição sindical, o que não condiz com democracia. Agindo assim é o mesmo que enfiar a mão no bolso do trabalhador. Se for da vontade do operário se filiar ao sindicado, que o faça espontaneamente, sem essa de obrigatoriedade.

Humberto Schuwartz Soares – Vila Velha/ES

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