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Leitor

Quoque tu; me too

Duas frases, uma em latim e outra em inglês, que têm algo em comum na percepção de condutas. A primeira, “até você”, foi dita por César, ao ver-se esfaqueado pelo filho adotivo, Brutus; a segunda, “eu também”, se refere a manifestação no sentido de se incluir em grupo com o qual compartilhe ideia; expressão muito comum por parte das feministas. O ex-presidente usou um discurso de um comportamento retilíneo, de fazer inveja às vestais romanas, para se eleger, relatando inúmeras faltas éticas e legais de todos os políticos até então conhecidos; cobrou condutas rígidas, colando nos adversários o “quoque tu”. Agora – aliás, nada agora; já há um bom tempo – vendo-se envolvido em negócios espúrios, vem se defender, dando curso ao “me too”, e ; alegando, em sua defesa, comportamento igual de adversários em tempos outros. E venha mais latim, de Cícero: “O tempora! O mores!”.

Raul Moreira Pinto – Passos/MG

Perseguição

É impressionante a hipocrisia que acompanha o pobre militante de esquerda. Quando Lula saiu do governo, carregou 11 containers (conforme confissão do próprio) com coisas de valor que faziam parte do acervo do palácio e ninguém da esquerda falou nada. Agora estão com narrativas e perseguição ao presidente mais honesto que o Brasil já teve, e com mentiras a respeito de algumas pedras semipreciosas que o presidente Bolsonaro ganhou como presente pessoal, e cujo valor é irrisório. Não vi ninguém da esquerda reclamar dos grandes roubos do Lula, não vi ninguém reclamar do grande montante do nosso dinheiro que os governos do PT mandaram para Cuba, Venezuela, Nicarágua etc. Agora ficam procurando brecha para acusar Bolsonaro de algum crime, só que não encontraram nada até agora, e não vão encontrar nunca. O petista vive como o passageiro do avião que não gosta do piloto e torce para o avião cair e esquece que ele cai junto.

Edalmo Antônio de Pinho Tavares – Belo Horizonte /MG

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