Sujeira
Um gari recebe em Passos R$ 1.302,00, com descontos cai pra R$ 1.200, 00. Não tem plano de saúde básico – não tem direito a exames e recebe uma cesta básica (básica). Se a pessoa apresentar atestado médico no mês não recebe a cesta básica.
O entendimento do TST, ao que parece, é de que o serviço de varrição e recolhimento de lixo nas vias públicas, realizado pelos garis, se enquadra como atividade insalubre em grau máximo.
Então, se for este o entendimento, os garis deverão sempre receber o adicional em grau máximo, ou seja, 40% do salário-mínimo. A mais.
O servidor e os comissionados da prefeitura de Passos receberam até 22% de aumento, uns no acumulado mais de 62%. Motivo de debate acalorado entre servidor e vereador em grupo de Whatsapp e de silêncio na sociedade.
O auxílio alimentação passou de 450,00 para 700,00. Muito justo. Então, o auxílio alimentação do servidor que obteve estes aumentos de quase 1/4 do salário q recebe no mês, passou de 450 para 700 reais (quase o dobro) é agora mais da metade do salário de um gari. É muito desigual. É covardia.
Com a precarização do trabalho avançando desde o golpe de 2016, e o lucro do patrão, e com o descaso das autoridades com os mais humildes, e a terceirização que precariza parte do serviço público, achacando o trabalhador e a trabalhadora, com o serviço público golpeado transferindo serviço básico e fundamental para gerar lucro para a iniciativa privada, gera um abismo sócio-econômico insuportável entre as pessoas.
A sociedade não falar sobre isso esperando que um gari – com a montanha de currículo no colo do patrão para substituir o insatisfeito, vá fazer, é abandonar quem cuida da cidade todos os dias.
Olhem para os garis que também são pais e mães de família!
Ricardo Piantino – Passos/MG E-mail: piantinoricardo@gmail.com
O amor é a fonte da paz
O amor realizado no cenário mais natural e no ambiente mais natural, é amor verdadeiro. (Bênção e Família Ideal. 353) S.M.Moon
Aparecida Baldini – Passos/MG E-mail: vovobaldini@hotmail.com
Cartas para esta coluna, de no máximo 30 linhas, para Rua 2 de Novembro, 206. E-mail: leitor@folhadamanha.com.br. WhatsApp (35) 9 9191 0425