30 de maio de 2025
Nikolas Ferreira
Cada viagem, uma nova vergonha. A passagem de Rosângela Lula da Silva – a Janja – pela China não poderia ser diferente. Há duas semanas, a imprensa repercutiu o constrangimento causado pela primeira-dama do Brasil ao pedir a palavra para criticar o TikTok afirmando que o aplicativo chinês supostamente contribuiria para o avanço da “extrema-direita” no Brasil. Mesma narrativa, com o mesmo objetivo: censurar os opositores.
Janja bem que tentou, mas a historinha não rendeu mais que um comentário seco de Xi Jinping, respondendo que o Brasil tem autonomia para regular ou até mesmo proibir o uso do TikTok caso considere necessário.
Claro que isso passa muito longe de ser uma necessidade, mas é certamente uma obsessão da esquerda, não só para com uma plataforma, mas em toda a internet.
Mais uma prova disso aconteceu na própria China. Seguindo o discurso de Janja, Lula pediu ao governo chinês uma pessoa de confiança no país, para conversar sobre a regulamentação das redes sociais no Brasil.
Com o perfil de sempre dobrar a aposta, Rosângela seguiu além. Novamente culpou uma suposta misoginia pela repercussão negativa de mais uma de suas falas, e em um pronunciamento na última segunda-feira, 19, afirmou: “Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja, do maior ao menor grau, do mais alto nível a qualquer cidadão comum”.
Curioso como ela exalta a liberdade para poder falar o que quiser, mas defende a censura para a população.
Como a “camisa 10 da oposição” é incansável, Janja seguiu. Em entrevista à Folha de S. Paulo na última quinta-feira, 22, ela mostrou espanto ao questionar a dificuldade de falar sobre a regulação das redes sociais no Brasil.
Bom, isso é normal em uma democracia. O povo não pode e não deve aceitar ou normalizar que o Estado queira censurar todo aquele que falar aquilo de que os tiranos não gostam ou discordam.
Está cada vez mais difícil para o governo Lula ver que escândalos, gastos exorbitantes em viagens para o exterior, aumento de impostos e os preços elevados dos alimentos têm sido seus principais “feitos” na atual gestão.
Haddad está perdido, Janja em um mundo paralelo e Lula agarrado nas próprias e intermináveis gafes. Como nunca há o que mostrar de bom, resta tentar impedir que a verdade continue chegando aos brasileiros.
Nikolas Ferreira de Oliveira é natural de Belo Horizonte, tem 28 anos e é formado em Direito pela PUC Minas.