12 de agosto de 2025
ROMEU ZEMA, ATUAL GOVERNADOR DE MINAS / Foto: Reprodução/Zanone Fraissat
Previsão
A cada nova eleição, a discussão sobre a relação entre um bom posicionamento midiático e o sucesso nas urnas abre mais espaço para o impacto causado pelas redes sociais. Levantamento feito pela Opus Consultoria & Pesquisa mostra como a incipiente corrida pelo Governo de Minas nas eleições de 2026 está desequilibrada no campo das redes.
Cleitinho
A análise feita pela Opus considerou as publicações feitas por possíveis candidatos ao governo mineiro entre 1º de janeiro e 31 de julho deste ano e averiguou o engajamento das publicações a partir da soma entre curtidas, compartilhamentos e comentários de cada postagem no Instagram. Neste aspecto, o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) aparece muito à frente de seus prováveis competidores.
Adversários
Na pesquisa também foram avaliados os perfis do ex-vereador de BH Gabriel Azevedo (MDB); do vice-governador Mateus Simões (Novo); do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB); do senador Rodrigo Pacheco (PSD); e do ex-prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil.
Disparou
Os números do Instagram de Cleitinho estão em uma dimensão que torna difícil estabelecer uma comparação com os demais. Em 339 publicações até julho, o senador conseguiu 31 milhões de engajamentos. Além disso, o parlamentar experimentou um crescimento de 47% em seus seguidores e atingiu a marca de 3,1 milhões de inscritos em seu perfil.
Reduziu
Rodrigo Pacheco, apontado como o nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Governo de Minas, foi o único a perder seguidores: uma queda de 1,89% que o deixaram com a marca de 201 mil no fim de julho. O senador teve 43 mil engajamentos em apenas 34 publicações no período analisado.
Zambelli
O Tribunal de Apelação de Roma, na Itália, marcou para amanhã, 13, a audiência para tratar do processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a extradição da parlamentar para cumprir a pena de dez anos de prisão, em regime inicial fechado, pela invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Fugiu
Zambelli foi presa no fim de julho em Roma, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo magistrado. A deputada deixou o Brasil em maio deste ano e seguiu para a Itália por ter dupla cidadania. Ela foi condenada pelo STF a dez anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023.