9 de agosto de 2025
ZEMA E BOLSONARO / Foto: Reprodução
Mais um
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu à recusa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugerindo que também podem retirar o senador do cargo. Nesta quinta-feira, a oposição bolsonarista conseguiu reunir as 41 assinaturas para protocolar a abertura do processo contra o magistrado.
Negação
O deputado mineiro comentou a coluna da jornalista Roseann Kennedy, do Estadão, no qual Alcolumbre teria dito para os líderes partidários que não pautará o impeachment nem com 81 assinaturas. “Então serão dois impeachments”, disse Nikolas Ferreira.
Outro lado
O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) enviou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) uma representação com o pedido de suspensão de Nikolas Ferreira por até 180 dias. O petista requereu a punição pela participação do colega de bancada mineira no movimento que ocupou as mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado.
Ética
Correia pediu a suspensão de Nikolas baseado no Código de Ética da Câmara. Ele também pediu que a Casa abra um processo disciplinar contra o deputado no Conselho de Ética com a possibilidade de decisão pela cassação do mandato do bolsonarista.
Zema
Comentaristas políticos de Belo Horizonte afirmam que Zema será candidato à Presidência mesmo sem o apoio de Jair Bolsonaro. O governador mineiro deve lançar sua pré-candidatura ainda neste mês.
Descartado
Zema já teria sido avisado que não será o nome de Bolsonaro nas próximas eleições. Além disso, o radicalismo bolsonarista caminha para um enfrentamento com o qual Zema está tendo dificuldades em aderir, como nos embates com o STF e apoio ao tarifaço de Trump. Por conta disso, o filho 03, Eduardo, vinculou Zema à “turminha da elite financeira”.
Partido
A disposição eleitoral do Novo e de Zema estaria relacionada, principalmente, à sobrevivência do partido, maior até do que a conquista da Presidência da República. Para sobreviver, o Novo precisa alcançar a chamada cláusula de barreiras, conquistando uma bancada mínima de 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove estados. Ou a obtenção de, no mínimo, 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles.