Congresso

Pesquisa Datafolha publicada ontem aponta que 35% dos brasileiros avaliam trabalho do Congresso Nacional como ruim ou péssimo, e 18% como ótimo ou bom. Outros 41% consideram o trabalho de deputados e senadores como regular. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo.

Aumento

O levantamento mostra que a reprovação ao Congresso voltou a subir, após deputados e senadores receberem a melhor avaliação desde 2003 na pesquisa realizada em março de 2024.

Desgaste

O resultado vem na esteira de desgastes para o Legislativo, como aprovação de projeto que aumenta o número de deputados e a crise com o governo Lula sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que gerou uma campanha nas redes sociais de “ricos x pobres”, em que os parlamentares atuavam na defesa das classes mais favorecidas.

Avaliação

Regular: 41% (era 53% em março de 2024); Ruim ou péssimo: 35% (era 23%); Ótimo ou bom: 18% (era 22%); Não sabem/não opinaram: 6% (era 2%).

Pesquisa

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em 130 municípios pelo Brasil nos dias 29 e 30 de julho. A margem de erro geral é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Oportunistas

Ainda segundo o Datafolha, 78% dos entrevistados acham que os congressistas atuam mais em prol de seus próprios interesses. Outros 18% pensam o contrário.

ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) marcou para o próximo dia 13 deste mês uma audiência pública de prestação de contas do governo Romeu Zema (Novo) sobre a migração do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para o Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag), criado pelo governo federal.

Propag

A apresentação será feita por técnicos das secretarias estaduais de Fazenda (SEF) e de Planejamento e Gestão (Seplag), que deverão detalhar a situação da dívida do estado com a União, atualmente estimada em R$ 165 bilhões, e esclarecer os termos da adesão ao novo programa de renegociação.

Anistia

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ), disse, ontem, que vai pautar o projeto que concede anistia “ampla, geral e irrestrita” aos condenados dos ataques do 8 de janeiro de 2023 caso o presidente da Casa, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), deixe o país para alguma agenda internacional.

‘Pacificação’

“Como vice da Câmara e do Congresso, sempre busquei equilíbrio e diálogo. Sempre respeitei Motta, que tem a pauta em suas mãos. Diante dos fatos, já comuniquei que, no primeiro momento em que eu exercer a presidência plena da Câmara, quando ele se ausentar do país, irei pautar a anistia”, disse Côrtes, que ainda afirmou que o país precisa de “pacificação”.

Prisão

As medidas foram apresentadas como resposta à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada por Moraes na noite dessa segunda-feira, 4. Na decisão, o magistrado afirmou que Bolsonaro, réu no julgamento da trama golpista, descumpriu as medidas cautelares impostas a ele em meados de julho ao participar virtualmente das manifestações de domingo.