Pacheco

Durante o evento com o presidente Lula em Minas Novas, ontem, o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um comentário sarcástico sobre o pedido de anistia “ampla, geral e irrestrita” feito por Jair Bolsonaro e seus aliados para os participantes dos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro contra os Três Poderes.

Passeio

“Alguns insistiram em negar, em combater e em evitar [a democracia] no nosso país e, agora, depois de tudo que aconteceu, com plano de golpe de Estado, com minuta de golpe de Estado, com depredação de prédios públicos, pretendem uma anistia ampla, geral e irrestrita, como se o 8 de Janeiro tivesse sido um passeio no parque”, disse o senador.

Escolas

Em evento realizado no Vale do Jequitinhonha, o governo federal anunciou um aporte de R$ 1,2 bilhão voltado à construção de 249 escolas destinadas a comunidades indígenas e quilombolas, além da realização de 22 intervenções emergenciais em áreas dos povos Yanomami e Ye’Kwana.

Vilipendiada

“Todos nós temos compromisso com a democracia do país que foi, sim, vilipendiada e atacada nos anos de 2022 e início de 2023”, afirmou Pacheco. “Os mesmos que negam a democracia hoje pretendem uma anistia [que] haverá de ser resistida por cada um de nós, homens públicos responsáveis.”

Zema

No mesmo momento em que o presidente Lula discursava em Minas Novas, sobre liberação de recursos para construção das escolas, o governador Romeu Zema (Novo) publicou no início da tarde em suas redes sociais um vídeo sobre visita que fez à cidade há um ano para anúncio na área da saúde.

Crítica

Zema, em texto publicado junto com as imagens, critica a ida do presidente ao município. “Enquanto a velha política só aparece nesta região para fazer discurso, eu faço questão de colocar o pé no chão e conferir de perto o que realmente importa: as entregas que transformam a vida das pessoas. Aqui não tem comício, tem compromisso”.