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22 de julho de 2025

ALEXANDRE DE MORAES / Foto: Reprodução/STF

Nikolas

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) afirmou que não terá eleições em 2026 caso as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) não sejam revistas. Em entrevista à Jovem Pan, ele associou a ação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizada na sexta-feira, à uma caça às bruxas.

 

Tirania

“Tudo está na mão do STF resolver. Vão recuar, vão fazer julgamentos imparciais, vão fazer a devida Justiça, ou vão continuar com essa lei assim? O que o Trump diz é uma perseguição, uma caça às bruxas à oposição, porque o que me parece que vai acontecer é o seguinte: se a gente não tomar uma decisão agora de frear a tirania, nós não teremos eleição”, disse.

 

Apreensão

De acordo com o deputado, a apreensão não está voltada apenas para as eleições futuras, mas, sobretudo, para o cenário atual do país e as ações do ministro do STF Alexandre de Moraes. Na sexta-feira, ao ser deflagrada a operação contra Bolsonaro, o parlamentar usou as redes sociais para comparar as decisões do STF a atitudes autoritárias observadas em regimes como o da Venezuela.

 

Idosas

O ministro do STF Alexandre de Moraes anulou a prisão domiciliar de duas idosas condenadas pelos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. A medida de retornar as mulheres ao sistema prisional foi tomada após diversas infrações às condições do regime domiciliar, que eram fiscalizadas por meio de tornozeleiras eletrônicas.

 

Violações

No caso de Iraci Nagoshi, de 72 anos, o relatório da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) apontou mais de 900 violações às regras da prisão domiciliar somente em 2025. Entre as infrações estão saídas não autorizadas, problemas com a bateria da tornozeleira e falta de sinal de GPS. Somente no dia 2 de junho, foram registradas 40 ocorrências.

 

Pilates

Mesmo após alertas do STF, Iraci persistiu em sair de casa para praticar atividades como musculação, hidroginástica e pilates — sem autorização judicial. Em uma decisão de 16 de julho, Moraes considerou esse comportamento como um “desrespeito à pena imposta e ao sistema jurídico”. A idosa foi então recolhida ao regime fechado.

 

Companhia

Vildete Guardia, 74 anos, também teve sua prisão domiciliar cancelada. A decisão, tomada em 7 de julho, indica que a idosa infringiu as regras de monitoramento em pelo menos 20 ocasiões distintas. Embora inicialmente autorizada a cumprir a pena em casa por motivos de saúde, um laudo médico recente apontou que ela está apta a permanecer no regime fechado. A transferência foi realizada em 14 de julho.