1 de julho de 2025
PROTESTO NA ALMG / Foto: Reprodução/Bernardo Estillac
Rodovias
Durante a 202ª Assembleia Geral Ordinária da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg), realizada em Passos, prefeitos voltaram a criticar duramente a situação das rodovias estaduais que cortam a região.
Abandono
Diante da ausência de respostas e da omissão do Governo de Minas Gerais em relação a problemas crônicos enfrentados pelos municípios, os gestores elevaram o tom e denunciaram o abandono, a falta de investimentos e a negligência com trechos críticos que já causaram acidentes e tiraram vidas.
Desabafo
O prefeito de São Tomás de Aquino, Daniel Ferreira da Silva, foi categórico ao afirmar que, desde 2021, cobra melhorias no trecho da rodovia Prefeito Jorge Abraão, sem qualquer retorno efetivo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG).
Desinteresse
“Vou intervir por conta própria. Se depender do Estado, nada será feito. A prioridade do governo está em regiões com interesses políticos e econômicos, como Passos, por causa da cervejaria. Os pequenos municípios estão abandonados”, desabafou.
Protesto
Servidores da Cemig e da Copasa encheram os corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023 na tarde de ontem. Com cartazes, coletes e máscaras simulando uma mordaça, os trabalhadores se manifestam pela não aprovação da alteração da lei mineira que define que as empresas de saneamento e de energia só podem ser privatizadas com autorização popular conferida por meio de referendo.
Zema
A PEC foi enviada ao Legislativo pelo governador Romeu Zema (Novo) ainda em 2023, como parte da agenda privatista do governo. O texto nunca avançou na Casa, mas ganhou novo fôlego com a tramitação dos projetos do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
Sem o povo
O Executivo defende o fim do referendo popular para viabilizar a privatização ou federalização das estatais com o objetivo de abater parte da dívida mineira com a União, hoje avaliada em cerca de R$ 165 bilhões.