Reunião

Os prefeitos Marcelo Morais (Paraíso), Cristiano Silva (Capitólio) e Rogério Antônio Campagnoli(Itamogi) e o diretor relações institucionais da Associação Mineira de Municípios, Ibiraty Martins, se reuniram com o secretário-chefe da Casa Civil de Minas, Marcelo Aro.

Associações

Morais é presidente da Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg), Cristiano é presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) e Rogério é representante da Associação dos Municípios da Microrregião da Alta Mogiana (Amog).

Cota 762

A reunião foi na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, BDMG e um dos temas discutidos foi a outorga da cota 762 do Lago de Furnas e a necessidade de maior representatividade da região Sudoeste de Minas junto ao Governo do Estado.

Demanda

A outorga da cota 762 do Lago de Furnas é uma demanda histórica do município de Capitólio, pois impacta diretamente o setor turístico da região. O município luta há anos por alterações na legislação, sem obter avanços significativos.

Garantia

A principal preocupação dos prefeitos é garantir o nível mínimo de 762 metros acima do nível do mar para o lago, considerado adequado para o uso múltiplo das águas, abrangendo a geração de energia elétrica, o abastecimento humano, o turismo, a agricultura e a pesca.

Apoio

Segundo a Ameg, no encontro, Marcelo Aro manifestou apoio à causa e se comprometeu a articular, junto ao Governo do Estado, a defesa da outorga da cota 762.

Impacto

“O que podemos fazer é evidenciar a importância dessa outorga, que impacta diretamente a economia de toda a região”, destacou o secretário. Aro ressaltou ainda que é uma demanda que não depende somente do Governo do Estado, mas Federal, e que não irá medir esforços para tentar resolver em definitivo a questão.

União

A união da Ameg, Alago, Amog e AMM demonstra a força do movimento regional em prol de soluções que promovam o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das comunidades afetadas pelas questões hídricas do Lago de Furnas.

Representatividade

Outra pauta importante levantada por Marcelo Morais foi a importância de representantes do sudoeste de Minas em prol da causa municipalista junto ao Governo do Estado. Morais destacou que a região vem sendo preteria há anos por falta de maior representatividade.

Causa

“É inadmissível uma região tão forte não ser olhada de forma a garantir o turismo, o escoamento de produção e a garantia de investimentos pelos Governos no que tange o desenvolvimento de nossa região. Juntar AMEG, AMOG E ALAGO já é o primeiro passo para garantirmos a união de nossa região na causa municipalista”, aponta Morais. Juntas, as três associações representam 66 municípios e uma população de cerca de 1,4 milhão de habitantes.