15 de julho de 2024
Simone Cristina / Foto: Reprodução
Apoio
O PL de Passos, em deliberação interna na semana que passou, confirmou o apoio ao pré-candidato à prefeitura de Passos, o médico Demis Delfraro (PDT).
Vice
E, como já era esperado, o PL deverá ficar com o cargo de vice na chapa, sendo que a indicação será pelo nome de Simone Cristina (foto). O argumento é que, assim, se busca a valorização da presença da mulher na política, sendo que 52% da população é de mulheres e que é importante tal representação.
Representação
Ambos os partidos que integram a coligação junto com o MDB, Republicanos, MDB e Podemos, entendem que precisam reforçar o importante papel que a mulher desenvolve em todos os setores da sociedade e como ela é necessária com toda sua força e determinação.
Mercado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 12, que setores do mercado financeiro trabalham contra o projeto sobre a reestruturação das dívidas dos estados com a União. Pacheco foi questionado durante o 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo.
Federalização
Segundo Pacheco, o setor se opõe à federalização de ativos e de empresas dos entes endividados, uma das saídas apontadas no projeto de sua autoria, em análise no Congresso.
Bananas
“Querem nada mais nada menos do que adquirir a preço de banana os ativos dos estados. Espero do Ministério da Fazenda e do governo federal que tenham a decência de desmentir as mentiras que estão sendo ditas sobre o projeto”, disse o senador, em resposta a jornalistas.
Impagáveis
Pacheco apresentou o projeto (PLP 121/2024) na terça-feira (9). O objetivo da medida é resolver o impasse em torno da renegociação das dívidas dos estados. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás lideram a lista dos maiores devedores. Somada, a dívida de todos os estados e do Distrito Federal é estimada em R$ 764,9 bilhões. O presidente reforçou que as dívidas hoje são impagáveis. “O projeto nada mais é do que a possibilidade de o estado pagar a dívida, entregando ativos, [além de] uma correção do indexador da dívida”, afirma Pacheco.
Novela
Entre outros temas, Pacheco também comentou a questão da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Ele classificou a negociação entre Executivo e Legislativo sobre a desoneração fiscal como uma “novela”, e disse que é preciso buscar uma fonte de compensação que não represente aumento de tributação.
“Tem sido uma novela desnecessariamente prolongada desde o momento que o Poder Executivo não aceitou a decisão do Congresso Nacional. Isso tem sido objeto de desgastes por algo desnecessário”, disse o presidente do Senado.
CSLL
Pacheco também aponta que o Congresso é contra a proposta do governo de aumentar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para compensar o benefício fiscal. “O Ministério da Fazenda tem que buscar fontes de compensação que não representem aumento de tributo”, ressalta.