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Índice de confiança cai 5 pontos entre os micro e pequenos de MG

3 de janeiro de 2024

Confiança no Comércio (100), Construção Civil (115) e Indústria (113) sofreu retração em dezembro na comparação com novembro. Já Serviços (119) apresentou aumento de três pontos./ Foto: Reprodução.

BELO HORIZONTE – Pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon), feita em Minas no mês de dezembro mostra que os micro e pequenos empresários estão menos otimistas em relação aos próximos três meses. Segundo o Sebrae Minas, o indicador caiu cinco pontos em relação a novembro e ficou em 110.

O Índice de Situação Recente (ISR), que reflete a percepção dos empreendedores sobre suas atividades nos últimos três meses, foi de 90, um ponto acima do registrado em novembro. Já o Índice de Situação Esperada (ISE), que reflete as expectativas dos empreendedores em relação ao trimestre seguinte, ficou em 120, sete pontos abaixo do registrado no mês anterior.

“A desaceleração da economia, a queda dos investimentos, a tímida melhora nos indicadores de produtividade e a incerteza no que tange ao posicionamento do governo federal em relação as estratégias a serem usadas para turbinar a economia são fatores que podem ter, em maior ou menor medida, influenciado a confiança dos empresários no mês de referência”, avalia o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Segundo a pesquisa, a confiança no Comércio (100), Construção Civil (115) e Indústria (113) sofreu significativa retração, quando comparado ao mês anterior. Já Serviços (119) apresentou aumento de três pontos em relação ao mês de novembro.

A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) retraiu para 113 pontos, cinco pontos em relação ao mês anterior. Já a microempresa obteve índice de 110, semelhante ao mês anterior. Por fim, as empresas de pequeno porte tiveram redução de três pontos na confiança, chegando aos 101 pontos.

O Iscon expressa a tendência para o nível de atividade, levando em conta o passado recente (últimos três meses) e o futuro próximo (próximos três). Um índice de confiança maior que 100 indica tendência de expansão da atividade; igual a 100, mostra a tendência de estabilidade da atividade; menor que 100, de retração da atividade.