BELO HORIZONTE – As declarações recentes do ministro Luís Roberto Barroso, que nesta segunda-feira, 29, passa a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) para o ministro Edson Fachin, provocaram preocupação entre grupos políticos em Minas Gerais, especialmente entre os aliados de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, com vistas às eleições do próximo ano.
Em entrevistas concedidas nos últimos dias, Barroso sugeriu, ainda que de forma sutil, a possibilidade de deixar o STF antes do prazo previsto, sem confirmar se planeja se aposentar antes do pleito de 2026. De acordo com a Constituição, a aposentadoria obrigatória para ministros do Supremo ocorre aos 75 anos — idade que Barroso só atingirá em 2033. Portanto, uma eventual saída antecipada dependeria exclusivamente de sua decisão pessoal.