10 de maio de 2024
Teatro Municipal Sebastião Furlan abrigou as apresentações musicais do festival de MPB / Foto: Divulgação
S. S. PARAÍSO – A Escola Municipal Ibrantina Amaral encerrou nesta quinta-feira, 9, o 1º Festival de Música Popular Brasileira da instituição. O evento, que durou três dias e foi realizado no Teatro Municipal Sebastião Furlan, contou com a participação e envolvimento dos alunos.
A iniciativa foi considerada um sucesso pela direção e também pelos professores da escola, que enfatizaram a importância das atividades extra salas e do uso da criatividade para atingir melhores resultados no ensino e na aprendizagem dos mais de 700 estudantes envolvidos.
O projeto da realização do festival teve inicício em fevereiro deste ano. De acordo com informações da escola,participaram alunos da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental II, 1º e 2º endereços, totalizando 30 turmas, com 732 alunos e 16 músicos. A iniciativa também envolveu a participação de padrinhos e músicos que abraçaram a proposta junto com os educadores da escola.
Para a diretora do Ibrantina, Elisangela Rabelo, os dias escolares previstos no calendário letivo foram aproveitados para o lançamento da proposta do festival e envolveu todos os professores e coordenadores pedagógicos.
“Após a motivação da coordenadora Janette Mafra, os compositores foram escolhidos e definidos, bem como seus responsáveis. O próximo passo foi o convite aos artistas paraisenses, que gentilmente aceitaram ser padrinhos, e daí iniciaram os ensaios com as turmas”, explica. O festival mobilizou a escola em todos os seus setores.
Além das atividades corriqueiras realizadas em sala de aula, de forma paralela, estudantes e professores tiveram a oportunidade de ampliar a bagagem cultural e artística de acordo com a faixa etária de cada turma.
“Motivados por suas próprias vivências musicais, os alunos foram levados a conhecer os compositores e músicas da MPB, a usar a criatividade para construir e entender melhor suas escolhas e o porquê de suas preferências”, destaca Elisângela. Ela completa dizendo que o projeto ajuda a valorizar o que está próximo e proporciona outros desdobramentos. “Foi uma iniciativa que possibilitou a obtenção de uma visão crítica através das músicas, das influências de outras culturas veiculadas pela mídia e fez ainda que se tornassem protagonistas”, afirma.