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IBGE aponta Doresópolis como o 5º menos populoso do estado

DORESÓPOLIS, COM 153.087 km² DE EXTENSÃO TERRITORIAL, TEM COMO LIMITE OS MUNICÍPIOS DE PIUMHI, BAMBUÍ, PAINS E IGUATAMA./ Foto: Divulgação.

Ézio Santos

DORESÓPOLIS – O município de Doresópolis é o menos populoso da região, ficando na quinta colocação no estado, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgado na última quarta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O município tem 1.461 habitantes, aumento de apenas 21 pessoas em relação ao último censo em 2010.

Segundo o prefeito, Eliton Luiz Moreira, de 54 anos, a perspectiva de crescimento populacional e de residências não deve ser alterada, ressaltando que a maioria das pessoas sobrevivem da agropecuária e de pequenos negócios no perímetro urbano.

“Quando os filhos crescem, muitos se mudam para seguir outras profissões, que não conseguiriam exercer aqui. Então fica muito distante, ao menos a previsão de crescimento populacional. Eu e os futuros prefeitos, temos que administrar Doresópolis dentro da nossa realidade e responsabilidades”, declarou Eliton, afirmando ainda que não deve continuar na política.

Segundo ele, além dos impostos municipais, a prefeitura recebe em torno de R$ 1,2 milhão por mês do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – transferência constitucional da União para os Estados e o Distrito Federal – composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

De acordo com o prefeito, para administrar a cidade, a administração possui 160 servidores no setor administrativo, composta por secretarias na área da Educação, Saúde, Infraestrutura, Planejamento e Assistência social. A Câmara Municipal é formada por nove vereadores.

Conforme ainda o prefeito, a maior dificuldade que os gestores de Doresópolis enfrentam é na área da Saúde. Segundo ele, o município tem apenas um posto de saúde, com atendimento médico diariamente, porém em casos de urgência e emergência, os pacientes são encaminhados até Piumhi, a 29 km de distância, ou ainda para Passos e São Sebastião do Paraíso.

Em relação a área da Educação, Eliton conta que o município possui uma escola estadual, duas municipais e uma creche. “Para a prática esportiva, há uma quadra coberta e um estádio de futebol. Sobre a segurança pública, a Companhia de Polícia Militar de Piumhi designa uma viatura e dois soldados que trabalham 12 horas por dia, entre 13h e 1h, exceto nos casos de emergência, ressaltando que na última década foi registrado dois homicídios no município, um em 2015 e o outro em 2020”, informou.

História

Doresópolis pertencia ao município de Piumhi, de onde fora distrito. A criação do distrito iniciou-se em 1842, ocasião em que a Câmara Municipal de Piumhi solicitou ao governo imperial a criação dos distritos de São Roque e de Nossa Senhora do Carmo de Jatobá, cujo nome trata-se da primeira referência da origem histórica de Doresópolis.

40 anos mais tarde, o distrito passou a ser chamado de Povoado de Nossa Senhora das Dores das Perobas, figurando assim na divisão administrativa do Estado em 1911.

A emancipação político-administrativa do Distrito de Perobas, aconteceu em 30 de dezembro de 1962, que o desmembrou do município de Piumhi, sendo batizado de município de Doresópolis, com a intervenção da Igreja Católica, que pressionou para que o nome fosse colocado em homenagem à padroeira Nossa Senhora das Dores, cuja imagem se destaca no interior da igreja matriz, que não dispõe de padre residente, sendo um sacerdote da cidade de Pains que atende os fiéis em alguns dias úteis e celebra missa nos finais de semana.

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