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Homem mata mulher e enteado em Piumhi

21 de outubro de 2023

Foto: Divulgação

PIUMHI – Mãe e filho foram mortos a facadas em uma fazenda na região dos Araras, zona rural de Piumhi. O crime ocorreu na noite de sexta-feira após desentendimento entre Luciana Aparecida Silva, de 42 anos, e o companheiro dela, Elmo Teodomiro da Silva, de 43 anos. Segundo a Polícia Militar, ele matou a mulher e também o enteado Bruno Francisco da Silva, jovem de 27 anos que foi até o local para socorrer a mãe.

Após cometer o duplo homicídio, Elmo tentou suicídio e foi encaminhado para a Santa Casa de Piumhi, onde, segundo a PM, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave. Neste sábado, a folha entrou em contato com o hospital, que se recusou a informar se Elmo continuava internado na instituição.

De acordo com informações da PM, a namorada de Bruno, uma jovem de 23 anos, relatou que o casal foi acionado pelo irmão do rapaz, uma criança de 7 anos. Segundo o relato, o garoto ligou e avisou que o padrasto, Elmo, estava agredindo a mãe, Luciana.

Ainda segundo o relato, os dois foram até a fazenda e Bruno e Elmo começaram a discutir. Durante o desentendimento, Elmo esfaqueou Bruno e Luciana, que foi tentar socorrer o filho e também foi golpeada. Depois dos crimes, o homem fugiu do local.

Após ser acionada, a PM foi até a fazenda e encontrou mãe e filho já sem sinais vitais. Segundo a PM, uma equipe do Corpo de Bombeiros compareceu ao local e constatou que os óbitos.

Durante rastreamento, os policiais encontraram Elmo em uma estrada rural, ainda próximo do local onde os crimes ocorreram. Segundo a PM, ele estava com um grave ferimento no peito e relatou que havia tentado suicídio utilizando uma faca. De acordo com a PM, Elmo foi encaminhado para a Santa Casa de Piumhi, onde permaneceu internado na UTI em estado grave.

Ainda segundo a PM, no momento em que foi preso, Elmo confessou as duas mortes. “Eu fiz besteira. Não devia ter feito isso, agora quero morrer”, disse ele aos policiais. Até a tarde de ontem, os corpos de mãe e filho ainda estavam no Instituto Médico Legal (IML).