ALPINÓPOLIS – O historiador, pesquisador, genealogista e sargento da Polícia Militar Juliano Pereira de Souza realizou palestras em escolas de Alpinópolis.
Com o tema A História de Alpinópolis, Juliano, que é autor do livro “Caminhando pela História, Um passeio pelas ruas”, que retrata personagens históricos do município que dão nome a ruas e logradouros públicos do município, percorreu escolas do município desenvolvendo o tema com estudantes.
A série de palestras faz parte de um projeto selecionado pela Lei Paulo Gustavo – Lei Complementar Federal nº 195, de 8 de julho de 2022 e que tem o objetivo de apoiar trabalhadores da cultura diante dos desafios da pandemia de covid. Após análise da Secult o projeto foi contemplado e os recursos foram aplicados na criação de site e na elaboração da 2° Edição da obra, onde muitas informações serão atualizadas.
Segundo Juliano, o projeto também prevê acessibilidade a pessoas com deficiência, sejam elas de mobilidade ou auditiva, que foram respeitadas na execução. O site possui recursos necessários para os portadores de deficiências auditiva e visual, com recurso em braile e áudio descrição. As escolas também possuem acessibilidade, com rampas de acessos e corrimãos.
Nas escolas o historiador falou para os estudantes sobre os principais personagens do município além de contar histórias de pessoas marcantes, como o do Capitão Januário Garcia Leal, o temido Sete Orelhas, eventos trágicos como a morte de Jorginho, uma história de amor que acabou em um trágico assassinato, o evento da queima do Templo Evangélico, episódio de intolerância religiosa ocorrido em 1936. Os alunos também puderam fazer perguntas sobre vários personagens do município e suas histórias. Todas as escolas do município receberam exemplares do livro.
“A intenção é levar conhecimento aos mais jovens sobre os personagens que construíram a história do município de Alpinópolis e da região e despertar o interesse pela cultura local, não deixando que ela se perca ao longo do tempo e que as pessoas que fizeram história não sejam esquecidas e que sua memória permaneça viva”, disse o historiador.