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Grupo Sebastião Furlan encena a ‘Noviça Rebelde’ em Paraíso

Integrantes da Oficina de Artes Cênicas Sebastião Furlan celebram 30 anos de existência no cenário artístico regional / Foto: Divulgação

Roberto Nogueira

S. S. PARAÍSO – A Oficina de Artes Cênicas Sebastião Furlan está vai apresentar o clássico “A Noviça Rebelde” nos dias 5 e 6 de novembro, às 20h, no Teatro Acissp, em São Sebastião do Paraíso. A encenação será um marco importante para o encerramento das comemorações de 30 anos de atividades do grupo.

A história de “A Noviça Rebelde” é inspirada na vida real da família von Trapp, celebrando valores como amor, liberdade, e resistência diante das adversidades. A peça conta a história de Maria, uma jovem noviça cheia de energia e amor pela música.

Ela vive em um convento na Áustria, pouco antes da Segunda Guerra Mundial. Embora tenha grande fé, Maria não se encaixa no rigor da vida religiosa, então a madre superiora decide enviá-la para ser governanta dos oito filhos do capitão Georg von Trapp, um viúvo austero e ex-oficial da Marinha.

Ao chegar, Maria se depara com um lar sombrio, onde as crianças são submetidas à rígida disciplina militar imposta pelo capitão. Mas com seu carisma e alegria, ela conquista cada um deles, trazendo música e leveza de volta à casa dos von Trapp. Seu vínculo com as crianças cresce, e, aos poucos, Maria também desperta sentimentos no coração do Capitão, que começa a se redescobrir.

De acordo com o diretor Kayho Rodrigues, para a adaptação da peça foi preciso reorganizar os personagens, pois, a oficina conta com 29 atores e atrizes. “Eu queria que todos pudessem participar da história. Como o foco da oficina é a aprendizagem teatral, decidi excluir alguns números musicais”, comenta. Ele destaca que, por ser um espetáculo longo, também foi reduzido o tempo de duração. “Esta medida leva em consideração que na nossa cidade não há o hábito de apresentações muito extensas”, afirma.

“É um retorno às minhas próprias raízes no teatro. Esse musical foi o primeiro trabalho teatral que realizei, lá em 2009, quando eu ainda era aluno da Escola Estadual Paraisense e tinha as professoras Zélia Diogo Malaguti e Vanessa Takahashi como orientadoras”, diz Kayho. Ele também destaca que foi naquele momento que descobriu sua paixão pelo teatro. “Ali desenvolvi um amor pelo fazer teatral que, com o tempo, se tornou a base da minha trajetória profissional”, descreve.

Ao revisitar o espetáculo, agora como diretor, ele tem a percepção de que está celebrando não só uma conquista pessoal, mas também abrindo o caminho para que novos alunos possam vivenciar a mesma transformação. “Esta montagem carrega um significado simbólico especial é o reencontro com minhas primeiras inspirações”, relata. “Ao mesmo tempo, trata-se de uma forma de compartilhar essa experiência com outros jovens, ajudando-os a descobrir a beleza e o impacto do teatro em suas vidas”, diz.

Para a também diretora do grupo Kátia Mumic, o teatro é como uma forma de educação. “Ele transforma seus alunos em cidadãos conscientes de seus valores, amando e respeitando a arte de representar”, aponta. “É uma forma de arte que consiste na apresentação de uma história ou atividades por um ou mais atores, com o objetivo de despertar, sentimentos e, reflexões no público”, assegura.

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