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‘Grupo FloreSer’ atende cerca de 50 mulheres em projeto no Carmo

“Grupo FloreSer” completa um ano de desenvolvimento feminino e fortalecimento de vínculos familiares./ Foto: Divulgação.

Yngrid Horrana

C. R. CLARO – O “Grupo FloreSer” em Carmo do Rio Claro completa um ano de atividade, atingindo cerca de 50 atendimentos a mulheres do município. O projeto tem a parceria da prefeitura, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

Segundo a assistente social e responsável pelo projeto, Aline Castro Lemos Ferreira, as atividades são voltadas para o público feminino, mas a adesão de homens tem contribuído para o aumento das demandas desenvolvidas pelo grupo de apoio.

Muitos homens têm despertados ao interesse em aprender e em lidar melhor com questões do contexto familiar, com suas esposas e demais membros da família”, contou a assistente social.

Segundo ela, parte desses homens que comparecem nos encontros (realizados no Rotary) são pais ou realizam as atividades em casal. “São famílias em vulnerabilidade social, que são assistidas pelo Cras e pela Conferência Vicentina”, disse.

Conforme ainda a profissional, o projeto proporciona uma série de atividades lúdicas, que envolvem terapia alternativa e exposição de ideias, por exemplo. “Temos vários relatos de mulheres que transformaram a vida participando do grupo. Trabalhamos com música, reflexão, meditação, histórias de vida… Temos, também, histórias de superação”, afirmou Aline.

De acordo com a assistente social, o Grupo Florescer, produz atividades com foco no desenvolvimento pessoal de indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, possibilitando a troca e a afetividade entre as mulheres.

“É um grupo onde uma mulher fortalece a outra e o objetivo é cuidar de si mesma para cuidar e outra. Quando uma pessoa aprende a cuidar dela própria e trabalha o autoconhecimento, ela possibilita cuidar dos demais. Então é um grupo para fortalecer o autocuidado”, destacou.

Segundo Aline, a intenção é ampliar o projeto, com foco em dar amplitude aos grupos familiares. “Alguns adolescentes também têm procurado o Grupo FloreSer. Pensamos em ampliá-lo e, futuramente, fazer grupos separados, a fim de trabalhar a família como um todo e atender todos os membros”, enfatizou.

 

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