25 de janeiro de 2022
Foto: Reprodução.
A Polícia Ambiental de Passos desistiu de denunciar o município de São Sebastião do Paraíso, após apurar possíveis irregularidades em cortes de árvores e que teria causado danos ao meio ambiente. O órgão fiscalizatório esteve na cidade nesta segunda-feira, 24, momento em que foi constatado que a denúncia era infundada.
De acordo com a PM ambiental, a árvore que foi cortada possuía autorização do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema) por representar riscos à integridade física dos transeuntes que passavam no local. Ainda foi verificado que não houve quaisquer vestígios de maus-tratos aos animais que ali se encontravam.
Conforme destacou o sargento da Polícia Ambiental de Passos, Robson Augusto Domingos, foi realizada a fiscalização e, a princípio, não foi identificado nenhum crime ambiental.
“Constatamos a presença de grande quantidade de árvores que servem de abrigos para as aves que habitam o local, e isso constará no relatório. Em relação à árvore que foi cortada, esta possuía autorização do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema)”, ressaltou policial conforme informado pela prefeitura em seu site.
Segundo destacou o secretário municipal de Meio Ambiente, Renan Jorge Preto,
“A queda de uma árvore assim, pode causar danos irreparáveis, e só é autorizado o corte quando for constatado os potenciais riscos e precisamos agir preventivamente”, acrescentou.
Já em relação às aves que habitavam naquele local o secretário reforçou que existiu estudos preliminares sobre o assunto.
“Ali, o problema tem tomado grande proporção e se tornando um problema sanitário. A intenção é fazer o manejo dessas garças da forma menos danosa possível e que cause o mínimo de impacto, para que as pessoas possam frequentar aquela área sadiamente e sem correr o risco de contrair qualquer doença”, disse.
O prefeito Marcelo Morais, de acordo com as informações da matéria veiculada no site da administração, ressaltou que a árvore estava condenada e possuía autorização do conselho responsável e que acompanhou os trabalhos de fiscalização realizada pela Polícia Ambiental. Ainda informou que outras regiões da cidade também estão passando por estudos e avalizações de riscos ambientais.
“Estamos fazendo aquilo que tem que ser feito, dentro da legalidade, dentro do que precede a autonomia do Poder Público de agir. Temos muitas árvores condenadas na Lagoinha, que o Codema já está avaliando. Estamos apenas recuperando um espaço público que estava perdido e que vamos entregar para a população, enquanto alguns insistem em mentir continuo a insistir em trabalhar”, finalizou Morais.