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Geração de emprego cai 10% na região em fevereiro

29 de março de 2023

Balanço da Jucemg mostra ainda que, somente em julho, 7.824 empreendimentos foram abertos em todas as regiões do estado./ Foto: Reprodução.

PASSOS – A geração de emprego diminuiu 10% na região em fevereiro na comparação com janeiro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, foram criadas 364 novas vagas. No primeiro mês do ano, o mercado de trabalho gerou 405 postos de trabalho.

Em relação a fevereiro de 2022, quando foram criadas 1.231 vagas, a queda chega a 70,4%. No acumulado de 2023, o saldo do emprego se mantém positivo e chega a 769 vagas.

No mês passado, o setor de serviços criou 311 novos postos de trabalho e foi o grande destaque no mercado de trabalho da região, seguido pela agropecuária (100) e construção (17). A indústria e comércio apresentam saldo negativo, com fechamento de 30 e 34 vagas, respectivamente.

No primeiro mês do ano, o setor de serviços foi o terceiro maior gerador de emprego, com 139 novas vagas, e ficou atrás da construção (212) e da indústria (141).

Passos, que ficou em segundo lugar entre os 27 municípios da região em janeiro, assumiu a liderança na geração de novos postos de trabalho em fevereiro, com 157 vagas. No primeiro bimestre do ano, a cidade acumula um saldo de 259 novos postos, sendo 242 no setor de serviços.

São Sebastião do Paraíso aparece em segundo lugar na geração de emprego em fevereiro, com saldo de 88 novos postos de trabalho. No município, a agropecuária teve saldo de 70 novas vagas, o melhor do mês passado, seguida pelos serviços (33).

Cássia, com geração de 52 novos postos no mês passado, Delfinópolis (39), Carmo do Rio Claro (38) e São Roque de Minas (31) também apresentaram bom desempenho no mercado de trabalho.

Comércio

O comércio fechou vagas na região pelo segundo mês consecutivo. Em janeiro, foram 197 postos a menos e o único setor com saldo negativo no mercado de trabalho. No mês passado, o comércio registrou o maior saldo negativo (-34) entre todos os setores e só apresentou recuperação em sete municípios, com destaque para Passos, que abriu 44 novas vagas, São José da Barra (9) e Capitólio (7).

Construção

O setor de construção, que liderou a geração de empregos em janeiro, com a abertura de 212 postos de trabalho, aparece em terceiro lugar em fevereiro, com 17 vagas, e destaque para Guapé, que teve saldo de 44 postos, Paraíso (11) e Carmo do Rio Claro (10).

Minas tem saldo de 26 mil novos postos de trabalho

BELO HORIZONTE – Minas Gerais gerou 26.982 novos postos no mercado de trabalho em fevereiro, resultado de 216.617 admissões e 189.634 desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O estado ficou na segunda posição do ranking das unidades da federação com maior saldo, ficando atrás de São Paulo, que gerou 65.356 postos de trabalho.

Em relação a fevereiro de 2022, quando foram criadas 38.251 nova vagas, a geração de empregos cai em Minas. No acumulado deste ano, a geração de emprego totaliza 25.164 postos, resultado de 413.764 admissões e 388.600 desligamentos.

No estado, o setor de serviços teve o melhor desempenho em fevereiro, com saldo de 16.539 postos, seguido pela indústria (6 mil), agropecuária (3.363) e construção (2.558). O comércio teve desempenho negativo (-1.477).

Brasil

No país, a geração de empregos formais cresceu em fevereiro na comparação com janeiro, mas a desaceleração econômica e o fechamento de vagas no comércio provocou queda em relação a fevereiro de 2022. No mês passado, foram 241.785 novos postos de trabalho com carteira assinada, o que representa 26,4% a menos em relação às 328.507 vagas criadas no mesmo período do ano passado.

Apesar da desaceleração em relação a fevereiro do ano passado, continua a haver melhora em relação a dezembro, quando haviam sido fechados 440.669 postos. Em janeiro, foram criados 84.571.

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas. Esse é o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged, em 2020. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.