Já temos na língua portuguesa o neutro, em demonstrativos, mas quando se cuida de coisas, não de seres; veja-se: isto, isso, aquilo. Ademais, a formação das pretendidas palavras neutras parece não seguir qualquer parâmetro conhecido.
Raul Moreira Pinto – Passos/MG
Atlético x Cruzeiro
Assisti, entediado, à partida entre Cruzeiro e Atlético, uma verdadeira pelada entre um ruim e outro pior. Sim, jogo miúdo, sem grandes emoções, mas se um time mereceu ganhar, este foi o Cruzeiro, e olha que sou atleticano ‘doente’!
Estarreceu-me ver como o Atlético está mal treinado, sem padrão de jogo, com contratações infelizes. Sim, não vi lampejos de craque em Patrick, em Pedrinho, em Edenilson nem em Paulinho (esse, um pouquinho melhor). Para mim, todos meia-boca! Me pareceu eficiente, na defesa, o Bruno Fuchs.
Como sempre, ficamos dependentes dos gols do Hulk. E desta vez, para salvação, ele fez um gol espírita, para não voltarmos para casa com uma derrota elástica de 1x0! O Allan está jogando uma barbaridade de mal, o Dodô nunca me convenceu, e Mariano alterna bons e maus momentos durante as partidas. Irregular, a olhos vistos, pagando o peso da idade. Foi o confronto do tostão (salário máximo de R$ 150.000) contra o milhão (salários frequentes no Galo). Para aumentar a minha apatia, assisti ao jogo no Premiere (acho que foi o único canal a passar). Transmissão de péssima qualidade, com estranhas repetições e falta de sequência. E o câmera não teve o menor constrangimento em demonstrar a sua simpatia pelo Cruzeiro, pois ao longo de praticamente toda a partida somente focalizou a torcida cruzeirense. Cheguei até a pensar que o jogo era de torcida única.”
Tarcísio Pinto Ferreira – Nova Lima/MG
Cartão corporativo
Para que serve um político? Muito simples: é só comparar o Bolsa Família com o famigerado cartão corporativo.
Nivaldo Ribeiro Santos – São Paulo/SP