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Furnas inicia testes em sistema de alarme sonoro

Torre de alarme instalada na Usina de Furnas./ Foto: Divulgação.

Leonardo Natalino

PASSOS – A Eletrobras Furnas iniciou nesta segunda-feira, 22, os testes do sistema de comunicação e alerta, com o acionamento das 28 torres de alarme sonoro do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Furnas e do Dique de Piumhi. O objetivo é fazer testes acústicos e de alcance.

Segundo informações da empresa, o teste das sirenes será conduzido em parceria com as prefeituras e defesas civis municipais e estadual. Foram instaladas 28 torres nos municípios de Alpinópolis, São José da Barra, São João Batista do Glória e Capitólio.

O cronograma teve início ontem, 22, nas áreas urbanas e rurais de São José da Barra, e segue, nesta quarta-feira, 23, nas áreas rurais de São João Batista do Glória e Alpinópolis. Na quarta, feira, 24, será feito em áreas rurais de Alpinópolis e, na quinta-feira, 25, em áreas rurais de São João Batista do Glória. Na sexta-feira, 26, será na área urbana de São João Batista do Glória e, na próximas segunda-feira, 29, na área urbana de Capitólio. Na próxima terça, 30, os testes serão feitos na área rural de Capitólio e, no dia 31, todas as sirenes serão acionadas para um teste final.

Durante o acionamento das sirenes, técnicos vão percorrer toda a Zona de Autossalvamento com equipamentos para monitorar e assegurar o correto funcionamento do sistema de comunicação e alerta da usina, bem como a cobertura total da área.

“A população não precisa se preocupar, as estruturas da Usina de Furnas e do Dique de Piumhi são seguras e estão funcionando normalmente durante a implantação do plano e a execução do teste do sistema sonoro”, afirma o coordenador do PAE pela Eletrobras Furnas, Cristiano Simão.

O PAE estabelece os procedimentos a serem adotados em uma situação de emergência, com risco de rompimento da barragem, em conformidade com a legislação vigente. Ele institui uma cultura de prevenção e segurança para que todos saibam como agir no caso de uma situação extrema, como a ruptura de uma barragem.

O plano também aponta as áreas que seriam atingidas, define o sistema de comunicação e alerta, indica rotas de fuga e pontos de encontro, bem como estabelece ações a serem executadas em conjunto com os municípios envolvidos.

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