8 de julho de 2025
Na porta de casa, entre varas e cabaças, Ezinho do Berimbau, guarda a tradição viva da capoeira / Foto: Reprodução/Fernando Chaves
Fernando Chaves
PASSOS – Na varanda modesta de sua casa simples, entre varas de guatambu encostadas na parede e cabaças ressecadas pelo tempo, Elzo Benedito Alves, 49 anos, mais conhecido como Ezinho do Berimbau, dá forma ao som, à tradição e à resistência. Não é só madeira que ele molda. Ele entorta o silêncio, dobra o tempo e faz vibrar a ancestralidade africana que ecoa nos toques da capoeira.