Informes

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10 de março de 2023

Bomb, sticks of dynamite with timer on the ceramic surface.3D render illustration.

Explosivo

A renovação do licenciamento ambiental da Votorantim Cimentos, em Itaú de Minas, ganhou repercussão depois da reunião do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam/Secretaria de Estado de Meio Ambiente) do Governo do Estado na semana que passou.

Renovação

É que o pedido foi além da atividade principal, a da extração mineral de sua atividade na cidade. Pedia, novamente no bojo do processo, a autorização para “fabricação de explosivos, detonantes, munição para caça e desporto e fósforo de segurança e/ou fabricação de pólvora e artigos pirotécnicos”.

Não é…

O licenciamento em questão, que se repete desde 2016, é parte de uma autorização mais ampla, incluindo, claro, a fabricação de cimento. Mas a tal “fabricação de pólvora, detonantes e munição para caça”, pela Votorantim em Itaú de Minas, a princípio, interessou como assunto de negócios.

… bem…

Em nota, a Votorantim Cimentos esclareceu que manuseou emulsão para ser utilizada exclusivamente na mineração da sua unidade em Itaú de Minas até 2019. A partir de 2020, a emulsão usada para detonações na atividade de mineração passou a chegar pronta, conforme serviço realizado por empresa terceirizada.

… assim

Ou seja, não há qualquer tipo de produção ou de fabricação de material explosivo na unidade. A Votorantim Cimentos explicou que “nunca fabricou nem produziu pólvora na unidade de Itaú de Minas e nunca comercializou nenhum tipo de explosivo para terceiros”.

Explosão

Os números do Caged de janeiro comprovam o que já se falava em Passos nos últimos 5 anos: a autorização de novos loteamentos na cidade iria gerar emprego e renda no setor.

Resultado

E os números de janeiro indicam que o setor que mais abriu vagas foi o da construção civil. Como se sabe, esse é apenas o começo e só não empregou mais porque já há escassez de profissionais na área.

Em obras

Só de condomínios verticais em andamento na cidade já são quase 10 e outros 4 já estão em processo de análise. E se vingar mesmo o novo projeto “Minha Casa Minha Vida”, do Governo Federal, a cidade terá que importar mão de obra.

Ausente

Nessa altura do campeonato, já deveria se esperar das autoridades municipais, especialmente da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, a implantação de cursos de especialização na formação desse tipo de mão de obra (foto). Se faz alguma coisa, não conta para ninguém.

Preocupação

Para os observadores de plantão, se já existe dificuldade para se contratar profissionais agora, a situação poderá se agravar, por exemplo, com o início das obras da fábrica da Heineken.

Parou

A propósito, os loteadores da cidade estão apreensivos com a Prefeitura, pois os projetos em análise voltaram a encontrar dificuldades na tramitação.