ROBERTO NOGUEIRA
S. S. PARAÍSO – Cerca de 35 estudantes da Universidade Federal de Lavras (Ufla), campus Paraíso, participaram de uma atividade em “saída de campo”, entre os dias 22 e 23 de maio, na Serra da Canastra. Os universitários tiveram a oportunidade de fazer uma visita na região, onde conheceram diversos pontos, inclusive a nascente do rio São Francisco.
Os alunos foram supervisionados pelo professor Gustavo Hallwass, especialista em ecologia e docente das disciplinas de Biodiversidade, “a atividade extraclasse foi classificada pelo grupo como enriquecedora”, disse.
Durante a viagem, os alunos visitaram o Parque Nacional da Serra da Canastra, um ícone eco turístico de mais de 200 mil hectares que abrange seis municípios e protege as nascentes do rio São Francisco. A programação incluiu visitas ao mirante da serra, com vista panorâmica de 350 metros de altura, e na cachoeira Casca D’Anta, a maior queda d’água do rio com 186 metros de altura. Os estudantes tiveram a oportunidade única de visitar a nascente do “Velho Chico”, um dos rios mais importantes do Brasil, conhecido como o “rio da integração nacional”.
Os alunos do Campus Ufla Paraíso puderam participar de diversas atividades nas disciplinas Interações entre Organismos e Ambientes (1º período) e Estudos do Ambiente e Sustentabilidade (5º período). Conforme informações divulgadas pelos organizadores, a excursão teve como objetivo imergir os alunos, na prática, conservacionista e no estudo do bioma Cerrado.
A jornada incluiu também uma trilha com percurso superior a dois quilômetros de extensão pelo cerrado. A caminhada teve duração de aproximadamente 1h30min, iniciativa que exigiu preparo físico, mas que foi considerada ‘marcante’ pelo contato com o meio ambiente e visualização de belas paisagens. A ação durante a caminhada proporcionou aos alunos uma conexão com a biodiversidade e as características únicas deste bioma.
De acordo com os universitários a experiência foi amplamente valorizada pelos participantes. Segundo a estudante do 5º período, Vanessa Oliveira, a visita foi “uma experiência incrível e enriquecedora”. Ela destaca a importância de aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula ao contexto real, o que, segundo ela, “contribui significativamente para a formação acadêmica”, comentou.