BELO HORIZONTE – Um projeto-piloto desenvolvido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) prevê a ampliação do acesso das comunidades rurais do estado à internet de qualidade.
Nesta sexta-feira, 5, a empresa promoveu uma reunião virtual com a participação do diretor de Infraestrutura, Vitório Alves Freitas, de assessores do deputado estadual Raul Belém (responsável pela emenda parlamentar que financiará a instalação dos equipamentos), além de gerentes regionais, extensionistas e representantes de comunidades rurais, para debater os detalhes da iniciativa.
O projeto-piloto deve beneficiar cerca de 180 famílias, em 14 municípios, com os R$ 180 mil disponibilizados pelo deputado Raul Belém, presidente da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
“Nós sabemos da importância da Internet para os produtores rurais. E nesse esforço para melhorar a conectividade no campo, contamos com o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria estadual de Agricultura, e especialmente da Emater-MG”, disse o deputado, em vídeo exibido no início da reunião virtual.
De acordo com Vitório Freitas, o projeto terá amplo envolvimento das equipes de extensionistas locais e de nossas equipes técnicas.
“A internet já está no campo, pela iniciativa dos próprios produtores rurais. Entretanto, precisamos de uma política pública específica, para ampliar a conectividade e melhorar a qualidade do sinal, com custos reduzidos”, afirmou o diretor da Emater-MG.
A empresa fará uma licitação para a aquisição dos kits de conectividade no meio rural, que serão instalados nas comunidades rurais a serem selecionadas em várias regiões do estado, seguindo critérios de maior carência de internet e viabilidade técnica para o uso dos equipamentos.
A tecnologia será a de sinal via satélite que, de acordo com Vitório Freitas, permitirá baixar os custos de instalação e de utilização do serviço de internet.
“É muito mais difícil fazer o cabeamento para locais tão distantes, como seria necessário para a instalação de fibra ótica. A tecnologia via satélite é mais viável para uso no campo”, afirma Freitas. Ele explica ainda que, após a instalação dos equipamentos, as comunidades beneficiadas dividirão o custo mensal da utilização dos serviços de internet.