6 de novembro de 2023
Atriz atuou em ‘Oficina do Diabo’, com previsão de lançamento para maio./ Foto: Divulgação.
CINEMA
A atriz Elizangela do Amaral Vergueiro, mais conhecida somente como Elizangela, que morreu na sexta-feira, 3, aos 68 anos em Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro, por causa de uma parada cardiorrespiratória, atuou no filme “Oficina do Diabo”, que terá lançamento póstumo à sua morte, com previsão para maio de 2024.
A atriz somou mais de 50 papéis na televisão e no cinema. Nos últimos anos, ela se afastou da televisão. Mas ela participou de “Oficina do Diabo”, filme feito pela empresa Brasil Paralelo. De acordo com a sinopse, “a história tem Pedro como protagonista, um jovem que sempre sonhou em ser um músico renomado. Após ter tido oportunidades na cidade grande, suas escolhas fizeram com que ele perdesse tudo, tendo que voltar a morar com a mãe”, interpretada por Elizangela.
A personagem de Elizangela “precisa encontrar uma forma de afastar o filho das más influências, ao mesmo tempo em que precisa lidar com seus traumas do passado”. Ao longo do filme, Pedro começa a ouvir as vozes de dois demônios: Natan, que não é capaz de desvirtuá-lo completamente, e Fausto, mais experiente, chamado para reforçar o trabalho.
De acordo com a Brasil Paralelo, o visual dos dois demônios é inspirado em “Cães de Aluguel”. A história se passa em 1969, no interior do Paraná, em um ambiente religioso.
O filme é dirigido por Felipe Valerim e também tem Felipe Folgosi no elenco. Henrique Viana, CEO da Brasil Paralelo, disse ao site Tela Viva que o filme teve orçamento de R$ 4 milhões. Este é o primeiro longa de ficção da Brasil Paralelo.
Também no final de semana faleceu a atriz, cantora e apresentadora Lolita Rodrigues, aos 94 anos, na madrugada de domingo, 5, em João Pessoa (PB). Ela estava internada no Hospital Nossa Senhora das Neves, com pneumonia. O corpo de Lolita foi cremado nesta segunda-feira, 6, como informou a filha da artista, Silvia Rodrigues.
Lolita foi uma das atrizes pioneiras da televisão brasileira, com uma carreira de seis décadas. Ela nasceu em Santos em março de 1929, batizada Sylvia Gonçalves Rodrigues Leite, filha de espanhóis.
O nome artístico remete a esta origem espanhola, que foi referência para sua carreira na música e na dramaturgia, em várias de suas personagens. Seus momentos marcantes na tela atravessam gerações, da primeira transmissão da história da televisão do Brasil, em 1950, à clássica entrevista ao lado de Hebe Camargo e Nair Belo para Jô Soares, no ano 2000.