Opinião

DO LEITOR

22 de julho de 2024

Foto: Reprodução

Atentado em Butler

No Brasil, em 2018, a facada elegeu Jair Bolsonaro. Nos EUA, ainda não está claro como o tiro de raspão em Trump irá interferir na eleição. A violência típica da extrema direita pode ser um tiro no pé. Os que estavam indecisos podem ver na volta do ex-presidente o açodamento desta violência. Mas, também, a elite masculina e branca pode ver na imagem do candidato sangrando a consolidação da hegemonia da força. Do outro lado, continua a candidatura cambaleante de Joe Biden, que poderia usar o atentado em seu benefício. Serão quatro meses de muita expectativa e tensão.

Adilson Roberto Gonçalves – Campinas/SP

 

História

Da mesma forma que exaltou a conquista do Tetra, seguramente a imprensa esportiva não deixará de também destacar, com merecidas honras e orgulho, no próximo dia 21 de julho, os 54 anos da conquista do Tri, no México, formada por monstros sagrados como Pelé, Gerson, Rivelino, Carlos Alberto Torres, Tostão, Clodoaldo e Jairzinho.

Vicente Limongi Netto – Brasília/DF

 

Banho de sangue

Na visita de Nicolás Maduro ao Brasil no ano passado, Lula da Silva disse que o rótulo de ditadura ao sistema político vigente na Venezuela não passava de “uma narrativa de antidemocracia e autoritarismo”. Falou também, na ocasião, que “o conceito de democracia é relativo”. E aconselhou Maduro: “Está nas suas mãos, companheiro, construir a sua narrativa e virar esse jogo para que a gente possa vencer definitivamente e a Venezuela volte a ser um país soberano, onde somente o seu povo, através de votação livre, diga quem é que vai governar aquele país”. Agora, a poucos dias da eleição venezuelana, Maduro vocifera que haverá um “banho de sangue” e uma “guerra civil fratricida” caso ele não vença a disputa. Pergunto: como reagirá o governo brasileiro diante da assertiva sanguinolenta e agressiva de Nicolás Maduro nesta semana? A sociedade brasileira aguarda por um mínimo de coerência e razoabilidade. Ou a enigmática diplomacia brasileira atual, impregnada de ideologia tacanha, vai mesmo silenciar?

Paulo Roberto Gotaç – Rio de Janeiro/RJ