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DO LEITOR

Foto: Reprodução

Orgia congressista

A orgia fisiológica no Congresso não foi nenhuma surpresa, dado que a cada final de governo ou de início de recesso, o cidadão se depara com pautas bombas. Nesta 5 feira, 11/07 o Congresso mais uma vez foi palco de avacalhação das regras, justamente naquela casa onde se cria a impunidade e a insegurança jurídica. Quando se trata de interesses próprios não há direita nem esquerda. Como num passe de mágica os atores se misturam e votam, pouco se importando quem está do outro lado assistindo a essa farra. Muito bem anistia para todos, ninguém deve nada e a ficha está zerada. Os senhores terão moral para criticar quem erra? Ficam confortáveis em ver um cidadão que trabalha para sobreviver levar multa e ter que pagá-la e sem ninguém a lhes socorrer? De péssimos exemplos esse país está cheio, porém o maior exemplo vem daqueles que recebem o voto e confundem a sua função. Tal abuso se dá por conta de uma população adormecida, inerte e que não leva a sério os parlamentares brasileiros. Na saidinha da cadeia, os presos se aproveitam para roubar, assaltar e até matar. E não querem voltar. Na saída de férias dos parlamentares é o contrário, eles fazem o mal, vão se divertir e voltam revigorados para a próxima orgia. Será que esse país tem jeito?

Izabel Avallone – São Paulo/SP

 

Presentes

O Brasil inteiro parece um bando de urubus mortos de fome querendo arrancar o presente das mãos de Jair Bolsonaro a qualquer custo. Para mim, ele ganhou e ponto final. Se fosse um presente para o País, seria uma peça de arte ou decoração, não algo de uso pessoal como joias ou relógios. Ele pode fazer o que quiser com isto que não me sinto lesada. Ele não está roubando o País como todos alegam. O País é composto de uma população muito sem verniz, que não entende o mimo que alguém conseguiu e quer ver o indivíduo nivelado por baixo. Não sou bolsonarista nem lulista, mas acho que todos deveriam se preocupar com assuntos mais importantes do que as joias que alguém ganhou, mesmo que esse presente seja de um valor considerável em relação ao que vemos nas lojas em nosso dia a dia.

Sueli C. V. Machado – São Paulo/SP

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