Sorte e Azar
O governo municipal local – como todos os outros das cidades do país, apresentam uma característica comum, a primeira metade se passou nos tempos do Bolsonaro cujo prefeito passense é fã (o inventou na cidade, apoiou a ascensão, o governo todo e a reeleição fracassada) e a outra metade desses governos municipais se passa agora, nos tempos de Lula.
Nos dois primeiros anos prefeitos atuaram na atmosfera do Bolsonarismo – aquela que supostamente se podia tudo sem regra pra nada. Tempos da boiada passando. Se precisar muda a regra. Brasília pra cá, Brasília pra lá. Foi “só alegria” e gritaria pra todo lado. Uma festa nunca antes vista que se estende como não houvesse amanhã. Mas há o amanhã.
Agora o país volta à normalidade, a ter regras que, necessariamente, as cidades passam a se reconectar, a se reordenarem da bagunça – sobretudo nas localidades que o prefeito apoiou Bolsonaro, ou seja, naquelas que valeu tudo – se não, muda as regras.
Aos poucos vamos vendo o que fizeram naquele tempo agora, e pelo indicador do quanto estamos sem sintonia com políticas públicas relevantes, do governo Lula.
E desta forma, aqui, uns sentem-se à vontade até para tentar em cima do pouco que resta, nossa já modestíssima Zona de proteção ambiental.
E foi muita sorte deles ser o Lula agora, que arruma a casa sob o ponto de vista econômico do país e da cidadania, com obras, repasses, políticas, trabalho e renda.
E como vemos pelas desordens que se revelam pouco a pouco, foi azar também.
Ricardo Piantino – Passos/MG E-mail: piantinoricardo@gmail.com
Novos programas
Além das emendas Pix e do orçamento secreto, é provável que sejam criados novos programas parlamentares para que ignorem totalmente, sem nenhum constrangimento, um falacioso auxílio às classes mais desprovidas de qualidade de vida, e que curiosamente não querem que ninguém saiba. Pior, isso nos dias de hoje não causa nem indignação. Até quando?
Luiz Frid – São Paulo/SP