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DO LEITOR

Foto: Reprodução

Conta de luz

O atual governo Lula, que veio para “salvar a nossa democracia”, tem cometido alguns atos não condizentes com o regime democrático, e eles vão se avolumando à medida que o tempo corre. Na semana passada, a imprensa publicou matéria sobre projeto governamental que amplia a destinação da taxa embutida na conta de luz. Ora, o que já existe de penduricalho na conta da energia elétrica é um absurdo que só nós, brasileiros, aturamos sem nenhum protesto. Porém já passou do limite a malandragem dos tais jabutis – a inserção de um artigo pirata num projeto de lei, que nada tem que ver com o que está em discussão. E, assim, pode vir a subir o valor da nossa conta de luz, e pior: sem nenhuma discriminação do que estaremos pagando.

Gilberto Pacini – São Paulo/SP

 

Economia brasileira

O crescimento do País ao longo do primeiro trimestre do ano, traduzido pelo acréscimo de 0,8% do PIB no mesmo período, foi recebido com entusiasmo por setores do governo responsáveis pela condução do setor. Foram apontados como fatores determinantes para o resultado o upgrade do consumo das famílias, o impulso da atividade de serviços e a inesperada alta dos investimentos (4,1%), turbinada pela importação de máquinas e equipamentos. Nada impede, no entanto, que o cidadão comum, não versado em firulas do controle macro das contas públicas mas cada vez mais atingido, entre inúmeras mazelas, pela restrição crescente do direito de ir e vir, principalmente nas metrópoles brasileiras, e pelo péssimo nível de educação oferecido a seus filhos, seja tomado por certo sentimento de dubiedade. Além disso, é ele incapaz de vislumbrar o efeito no dia a dia da anunciada queda da inflação e da redução do índice do desemprego, parâmetros avaliados por especialistas como propulsores dos números ora divulgados e como estes influenciarão sua vida, mesmo a médio prazo. Tal dúvida é relevante na medida em que analistas mais técnicos insistem que a Economia não está sendo dirigida com critério, mas com investidas de insensatez e populismo. Afinal, são ostensivas a recente elevação do dólar e a fuga de dinheiro estrangeiro da bolsa de valores, fatos representativos da falta de confiança na gestão do ambiente econômico.

Paulo Roberto Gotaç – Rio de Janeiro/RJ

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