Opinião

DO LEITOR

10 de junho de 2024

Foto: Reprodução

Circo do Conselho

Que degradação a nossa política. Ver a hipocrisia dos deputados se engalfinhando ao defender o deputado Janones, pela prática de rachadinhas, justo no Conselho onde a Ética deveria ser respeitada. Se houvesse compromisso com a lei e com o país, esse circo não teria acontecido. Mas como condenar um parceiro se amanhã posso ser eu? Resta ao eleitor o julgamento a essas parias, já que no Congresso prevalece o corporativismo. O nome dessa comissão deveria se chamar conselho de favores

Izabel Avallone – São Paulo/SP

 

‘Bolsos errados’

Com tantos problemas sérios para serem debatidos e resolvidos no Brasil, as casas parlamentares ficam discutindo o imposto para produtos importados. O nosso país precisa de rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia, estações de tratamento de água e esgoto, boas escolas, entre outras coisas indispensáveis para o bem-estar da população. Durante as compras nos supermercados os contribuintes percebem o real valor da inflação. Os nossos parlamentares estão completamente descolados da realidade. As eleições do final do ano são primordiais para os deputados e senadores. No segundo semestre veremos novamente os santinhos jogados no chão e as ridículas campanhas eleitorais no rádio e na televisão. Os nossos recursos são direcionados para os bolsos errados, infelizmente.

José Carlos Saraiva da Costa – Belo Horizonte/MG

 

Anos sofríveis

Desde sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Carmen Lúcia chegou com frases de efeito bonitinhas. No entanto, aos olhos mais aguçados da sociedade, muito fracas. Na maioria dos julgamentos falava, falava e no final: “sigo o digníssimo relator”, o que não seria diferente agora assumindo a presidência do TSE: “sigo Alexandre de Moraes”, que tem um histórico bem questionável com relação a sua presidência. Esse papo de tudo pela democracia deu a ele uma sistemática perseguição àqueles que ideologicamente discordava. Pelo jeito teremos mais dois anos sofríveis no TSE. Infelizmente.

Beatriz Campos – São Paulo/SP