28 de maio de 2024
Foto: Reprodução
Pena de castração quimica
A Constituição Federal veta penas desumanas, degradantes e cruéis. As que causam sofrimentos físicos, corporais, não são acolhidas no mundo civilizado e aqui não deve ser diferente. Na verdade, o projeto de lei de castração é entranhado pela ideia de que a pena carrega um componente de vingança, o que é inadmissível. A segregação do criminoso, a prisão, é a ideal e condizente com nossos atuais padrões éticos. Mutilar é pena cruel. Lei autorizando a castração poderia abrir caminho para outras monstruosidades, como decepar mãos dos ladrões e cortar língua dos que mancham, pela boca, a honra de terceiros. A sanção estabelecida, castração química, por implicar em agressão ao corpo e causar sofrimentos físicos e psíquicos, equivale à proibida pena de tortura.
Raul Moreira Pinto – Passos/MG
Paródia
Parodiando a célebre frase do ditador Getúlio Vargas: “A lei, ora a lei!”, o Supremo Tribunal Federal (STF) parece dizer: “A Lava Jato, ora a Lava Jato!”. Pobre Brasil.
J. S. Decol – São Paulo/SP
Promessas de crescimento
Mais uma vez vem o discurso do governo dizendo que investimentos farão o nordeste crescer mais do que o Brasil. Vamos ver de novo um rio de dinheiro despejado em obras que nunca terminam, enquanto outras nem saem do papel. O governo promete investimentos em gás, petróleo, energia eólica, concessão de aeroportos etc. Com tantas pessoas vivendo de benefícios vão sobrar empregos. Por outro lado, é difícil acreditar que haverá crescimentos de 3,4% pois, o número de pobres aumentou. A matéria prima do governo é o pobre, portanto é preciso manter a pobreza, ela dá votos, sonho de todo candidato. A narrativa de que o governo vai acabar com a pobreza é um engodo. Em alguns estados no nordeste há mais pessoas recebendo benefícios do que empregadas.
Izabel Avallone – São Paulo/SP